Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta quinta-feira (1°), mira diretores das empresas 123 Milhas e Maxmilhas. Ao todo, dezessete mandados de busca e apreensão são cumpridos, para apurar uma possível lavagem de dinheiro.
Computadores e diversos documentos foram recolhidos pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (CAEGO).
Em nota, a empresa diz que disponibilizou toda a sua documentação fiscal, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. Os gestores da 123milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores. O Grupo 123milhas reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades.
Recuperação judicial
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou, no dia 25 de janeiro, a suspensão da recuperação judicial da 123 Milhas. A decisão é da juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.
A recuperação judicial da empresa fica suspensa até que se decida quem serão os novos administradores judiciais do caso e que sejam constatadas as reais condições das empresas LH – Lance Hotéis e MaxMilhas, que foram incluídas na recuperação apenas no início de outubro de 2023.
Esta é a segunda vez que a recuperação judicial da empresa é suspensa. Em setembro do ano passado, a Justiça de Minas Gerais já havia determinado a suspensão do processo.