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Abram alas pra Ivan Lins – Compositor faz show antológico em Manaus no palco Green Jazz Festival

Foi uma noite digna dos anos dourados, que merece placa no Teatro Amazonas.

Ivan Lins no palco do Teatro Amazonas - Fotos: Aguilar Abecassis

O fim de semana em Manaus brindou os  manauaras com um momento icônico para aqueles que amam a MPB. Ele tiveram a oportunidade ímpar de assistir um dos mais respeitados e queridos compositores do país, nada menos que Ivan Lins – detetor de cinco Grammy Awards –, que, na boa companhia da Amazonas Band e do pianista Gilson Peranzzetta, seu eterno parceiro, se apresentou no palco do Green Jazz Festival, no Teatro Amazonas, no sábado (9) e no domingo (10).

Com Ivan no teclado e Peranzetta no piano –, a plateia não se conteve ao ouvir clássicos como “Madalena”, “Vitoriosa” (trilha da novela “O Salvador da Pátria”, Lua Soberana (Renascer) e “Lembra de Mim (História de Amor, que está sendo reprisada na Globo). Todas as músicas que marcaram época na vida do brasileiro que, além da paixão pela música e futebol, também ama novelas.

No início, ainda meio tímida, a plateia acabou favorecendo a performance do cantor ao engrossar o vocal de “Abre Alas”, como no refrão “já está chegando a hora”.

Ivan Lins não deixou de rasgar elogios à competência da Amazonas Band, a seus músicos e ao mastro Rui Carvalho. Logo em seguida passou os olhos sobre a imponência do Teatro Amazonas.

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— Que teatro maravilhoso. Preservar um teatro como este é a última gota de esperança de um homem –, disse o compositor.

O artista fez uma menção especial às músicas de sua autoria gravadas pelo cantor e guitarrista norte-americano de jazz, George Benson. nos anos 1980,  como “Dinorah, Dinorah”, que abriu o show.

Renomado

Ivan é um dos compositores mais gravados no exterior. A versão de Benson para “Dinorah, Dinorah” foi lançada em seu álbum "Give Me the Night" de 1980. Além dessa, Benson também gravou a música "Juntos", em parceria com Ivan Lins, lançada no álbum "Juntos".  Não é só isso, Ivan Lins também foi gravado por  Barbra Streisand,   Quincy Jones (seu amigo pessoal),  Sara Vaughan, Shirley Horn, Carmen McRae, Nancy Wilson e Peggy Lee, o que fez a carreira do brasileiro estourar nos Estados Unidos, na década de 1980.

— Eram bons tempo – disse ele –, ainda não havia Trump – , ironizou provocando uma gargalhada na plateia.

Ao tocar a música ‘Temporal’, Lins também deu outra alfinetada nos tempos de trevas da política fiscal do raivoso presidente americano.

“Temos que ter cuidado
Vem aí um temporal de
Verdade: O Tarifaço!” (Ivan Lins)

Foi uma noite digna dos anos dourados, que merece placa no Teatro Amazonas.

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