Com a atuação integrada das forças de segurança estadual e federal, a Base Fluvial Arpão, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), localizada nas proximidades de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), tem alcançado números expressivos no combate à criminalidade no estado. De janeiro a outubro deste ano, as ações causaram um prejuízo estimado em mais de R$ 44,8 milhões ao crime, com apreensões de drogas e pescado ilegal.
Para execução das ações da Base Arpão, a SSP-AM conta com o efetivo da Marinha do Brasil, Força Nacional, Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa).
A Base fica ancorada em um ponto estratégico do rio Solimões, onde há maior índice de transporte fluvial de drogas, como afirmou o capitão Diego Magalhães, secretário do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), da SSP-AM.
“Ela (a Base) está localizada na calha do rio Solimões, rota utilizada por narcotraficantes para transportar drogas da fronteira para a capital, onde as forças de segurança vêm combatendo essa ação criminosa”, explicou.
O capitão destaca ainda o trabalho feito por profissionais especializados no combate ao crime ambiental, que contribuem para o saldo positivo das ações executadas pela Base Arpão.
“Dentro do efetivo da Base Arpão, nós contamos com o policiamento ambiental, com profissionais especializados no combate ao crime ambiental. Dessa forma, todo barco, seja ele pesqueiro, de recreio ou de transporte de passageiros, é revistado tanto na parte de narcotráfico quanto na parte de crime ambiental”, ressaltou.
Materiais apreendidos
As ações deflagradas por agentes da Base Arpão também fazem parte da operação Fronteira Mais Segura/Hórus, coordenada pela SSP-AM, que acontecem simultaneamente em outros municípios do estado. Em 10 meses, os policiais da Base Arpão apreenderam duas toneladas de entorpecentes, 1,7 mil munições e 21 armas de fogo, além de efetuarem 73 prisões.
Os agentes também conseguiram apreender neste período materiais ilícitos advindos de crimes ambientais, como caça/pesca e ouro.