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Dez são condenados a 170 anos de prisão pela morte do soldado Portilho

Após três dias, o julgamento popular dos réus acusados da morte do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho, ocorrida no dia 26 de maio de 2017, na invasão do Buritizal, Bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, encerrou na madrugada desta sexta-feira (24) com a sentença de 170 anos e dez meses de prisão.

Os réus foram julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura. A Sessão foi encerrada com a leitura da sentença às 2 horas desta sexta.

Dez réus foram julgados,  pois Marcos Neves Serra não foi localizado para ser intimado e será julgado em outra oportunidade. Renata Lima e Rodolfo Barroso não compareceram ao julgamento.

Os jurados absolveram os réus José Cleidson Weckner Rodrigues, Henrique da Silva e Silva e Alex Azevedo de Almeida.

Os condenados

Renata Lima da Silva foi condenada a 15 anos  e quatro meses de prisão em regime fechado. Ela aguardava o julgamento em prisão domiciliar e poderá recorrer da sentença da mesma forma.

Felipe de Souza Santos foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Jeferson de Souza Farias  foi condenado  a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Bruno Medeiros Mota foi condenado a 46 anos  e dois meses de prisão em regime fechado.

Willian Paiva Cavalcante foi condenado a 22 anos de reclusão em regime fechado.

Rodolfo Barroso Martins não compareceu ao julgamento e foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver em um ano e seis meses, e como respondia ao processo em liberdade, pode recorrer da sentença nessa condição.

Fábio Barbosa de Souza foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão em regime fechado.

A sessão de julgamento começou às 9h50 de terça-feira (21), com a abertura dos trabalhos pelo juiz Rosberg de Souza Crozara. Os debates começaram às 9h de quinta-feira (23) e encerrando às 20h, quando os jurados começaram a votação do quesitos que terminou com nas primeiras horas desta sexta-feira.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), por meio da 20.ª Promotoria de Justiça, destacou três promotores de Justiça para atuar na acusação: André Epifânio, José Felipe Fish e Carolina Maia.

Fonte: Portal Em Tempo

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