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Defensor das causas ambientais e um dos fundadores da Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus (Vemaq), em 1997 – a primeira vara ambiental do Brasil – o juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Adalberto Carim Antonio, morreu na tarde desta quarta-feira (20), na capital, aos 56 anos. Ele estava internado para tratamento de saúde e teve uma parada cardíaca. a informação é do site O Poder.

Filho de Olinda Carim Antonio e do desembargador Ataliba David Antonio, falecido em 2007 e que dá nome ao Plenário da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, ele completaria 57 anos no próximo dia 5 de maio.

Adalberto desenvolveu diversos projetos como a Oca do Conhecimento, a Justiça Volante Ambiental, o Projeto Sementes da Vida e o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), todos voltados ao incentivo da cultura da preservação, da sustentabilidade e da educação ambiental, visando maior conscientização do cidadão e da chamada “ecocidadania”.

O magistrado também chegou a receber a Menção Honrosa Juiz Especial, do VI Prêmio Innovare, com o trabalho “A Justiça do século XXI”. Além disso, foi assessor técnico na Conferência das Partes n.º15, da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague, Dinamarca, em 2009.

Ele era defensor das causas ambientais

Carreira

Natural da capital amazonense, o magistrado começou a trabalhar no TJAM em 1º de junho de 1990 ainda como assistente jurídico. Passou no concurso público e tomou posse no dia 24 de junho de 1993, iniciando sua atuação na magistratura amazonense na Vara Única da Comarca de Anamã, no interior do Estado. Atuou no Juizado Especial Criminal e foi um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental no Brasil, em 1997, a Vemaqa, sendo titular da unidade jurisdicional desde então.

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