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Águas de Manaus começa monitorar qualidade da água do igarapé Água Branca

As amostras são coletadas, mensalmente, em três pontos do igarapé localizado na região do Tarumã.

O trabalho da Águas de Manaus

O igarapé Águas Branca começou a ser monitorado pela Águas de Manaus. O intuito é observar a qualidade do curso d’água desde a nascente, localizada dentro da área de proteção permanente do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes até a foz, no igarapé Cachoeira Alta. O estudo faz parte de uma cooperação técnica entre a concessionária e a ONG Mata Viva, que atua pela conservação do igarapé e de áreas de preservação ambiental do Tarumã.

Para o presidente da ONG, jornalista Jó Farah, o estudo de monitoração do igarapé revela o cuidado que a concessionária tem com a cidade e, principalmente, com a população.

“Quando a empresa de saneamento passa a zelar pela água limpa quem ganha é a nova geração de amazonenses que está crescendo sem nunca ter visto um igarapé limpo em Manaus. Ao realizar pesquisas para conhecer todos os parâmetros a Águas de Manaus impõe uma nova abordagem de tratamento que prioriza a manutenção sustentável de água limpa ao invés de virar as costas para aquilo que não seria sua responsabilidade, ou seja, estudar, intervir e manter vivos os corpos d'água”, ressalta o representante da Mata Viva.

As análises serão realizadas mensalmente para acompanhamento, com amostras de três pontos estratégicos de coleta. “Saneamento é sinônimo de qualidade de vida, de saúde e de preservação do meio ambiente. Estamos iniciando uma nova etapa na atuação em Manaus, que é a expansão do esgotamento sanitário. E entender as condições dos nossos corpos hídricos é fundamental para termos um parâmetro real das melhorias que estamos realizando na cidade”, destaca diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro.

Desde que iniciou a atuação em Manaus, a concessionária tem realizado obras que avançam o sistema de esgotamento sanitário. Até o fim do ano, a cobertura deve beneficiar 30% da capital amazonense, com disponibilidade da estrutura para 600 mil pessoas. Atualmente, já são tratados mais de 50 milhões de litros de esgoto por dia na cidade.

Com a construção de novas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), implantação de novas redes coletoras em todas as zonas da cidade e com projetos pioneiros, como a estrutura de coleta em áreas de palafitas, a concessionária visa ampliar o sistema e, desta forma, colaborar para a recuperação dos corpos hídricos de Manaus.

“O sistema de esgotamento sanitário é primordial para que possamos ter uma cidade mais saudável. A recuperação dos meios hídricos está diretamente ligada a ampliação e adesão a este sistema. Temos um exemplo urbano de igarapé livre de contaminações (Água Branca) e podemos, através do saneamento, começar o trabalho de recuperação de outros canais”, ressalta o gerente de Responsabilidade Social, Semy Ferraz.

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