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Alberto Neto e Saullo Vianna votam contra prisão de Brazão; Adail e Pauderney 'somem'

Alberto Neto e Saullo queriam soltar o colega. Pauderney e Adail estavam em Brasília, mas 'sumiram' na hora de votar

Adail, Pauderney, Alberto Neto e Saullo Vianna.

A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão, entre eles de Alberto Neto e Saulo Viana, do Amazonas, e 28 abstenções. Veja aqui como votou cada deputado.

Da bancada de oito deputados federais do Amazonas, quatro votaram para manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso por suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Silva. Outros dois votaram contra a prisão e dois estavam ausentes.

Para manter a prisão preventiva, eram necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).

O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

Obstrução à Justiça

Ao ler seu parecer em Plenário, o deputado Darci de Matos defendeu a manutenção da prisão do parlamentar concordando com a tese do Supremo de que a medida cautelar era necessária por atos de obstrução à Justiça.

Darci de Matos ressaltou que está “claramente configurado o estado de flagrância do crime apontado, seja por sua natureza de permanência, seja pelo fato de que os atos de obstrução continuavam a ser praticados ao longo do tempo”.

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