A discussão e aprovação do Projeto de Lei nº 43/2019, encaminhado pelo Executivo, que autoriza o governo a utilizar 40% dos recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), no total de R$ 350 milhões, para socorrer a crise na saúde em Manaus (R$ 280 milhões) e nos 61 municípios do interior (R$ 70 milhões), foi o destaque da pauta de votação da Ordem do Dia desta quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Para o presidente da casa, deputado Josué Neto (PSD), a aprovação da matéria é o resultado de um amplo diálogo entre o governo, o Legislativo e os prefeitos do interior, que pela primeira vez participaram das discussões e acompanharam, junto com o secretário de Fazenda (Sefaz), Alex Del Giglio, a votação da matéria em plenário. “É um desfecho extremamente feliz para a sociedade e para o povo do Amazonas. Trata-se do resultado de um diálogo intenso de 40 dias, mas que nas últimas 72 horas ganhou uma força a mais com os prefeitos”, disse.
O presidente Josué Neto destacou a participação intensa da Comissão de Saúde, com os deputados médicos Dra. Mayara Pinheiro (PP), presidente, Ricardo Nicolau (PSD), relator da matéria e Dr. Gomes (PRP), que durante os 40 dias manteve encontros com todos os segmentos envolvidos, as empresas, os médicos e os até os servidores, e por fim os prefeitos liderados pelo presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), o prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante (PSD) e demais lideranças municipais.
O desfecho final com a aprovação por 19 votos de 20 deputados presentes em plenário, será sendo muito proveitoso para a população, que nos próximos meses não terá nenhum problema de paralisação no sistema de saúde, uma vez que os recursos já estão programados e começarão a ser efetivamente pagos, conforme analisou o presidente. Josué Neto fez questão de ressaltar o posicionamento da Aleam em promover o diálogo, onde os munícipes de todo o interior estiveram muito bem representados pelos prefeitos.