Ir para o conteúdo

AM tem 700 mil negócios informais contra 200 mil formais, afirma Sebrae

Segundo a diretora-técnica do Sebrae, Lamisse Said, o grande desafio da entidade é mostrar os benefícios da formalidade para esse público

Amazonas possui 700 mil negócios informais - Foto: Divulgação

A diretora-técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM), Lamisse Said, afirma que a informalidade no Estado é a terceira maior do país, com cerca de 700 mil negócios informais e apenas 200 mil formais. A informação foi divulgada no podcast do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM).

“É uma preocupação muito grande do Sebrae a questão da informalidade. A informalidade no Amazonas hoje está em terceiro lugar no Brasil. Hoje no Amazonas temos 200 mil negócios formais e cerca de 700 mil negócios informais. O grande desafio do Sebrae é mostrar os benefícios da formalidade para esse público”, ressalta Lamisse Said.

Segundo a diretora-técnica, o objetivo do Sebrae Amazonas para 2023 é atender cerca de 50 mil negócios formais espalhados por todo o Estado, promovendo o empreendedorismo sustentável por meio do conhecimento e da inovação, considerando a diversidade e as riquezas do Amazonas. Atualmente, o Sebrae atende negócios em todos os 62 municípios do Estado.

“A nossa meta para este ano é atender com soluções e fazer a diferença na vida das empresas, em 25% das empresas formais. É um grande desafio mostrar para elas tanto o benefício da formalidade quanto a importância da manutenção da sustentabilidade dessas empresas no mercado. Porque também não adianta só abrir, tem que abrir, gerar emprego e renda, gerar negócios, lucro, se manter no mercado e crescer”, afirma.

Um dos grandes investimentos atuais do Sebrae-AM é na área da inovação e tecnologia. Por meio do programa Sebraetec, empreendimentos, pessoas físicas e produtores rurais podem ter acesso a soluções tecnológicas com 70% dos valores subsidiados pelo Sebrae.

“O nosso Sebraetec é um produto de alta qualidade e que tem subsídio, ou seja, o Sebrae subsidia 70% da inovação nas empresas, e elas pagam 30% parcelado de 10 vezes. Esse programa tem um volume de recursos bastante considerável, a gente capta recursos do Sebrae nacional para aplicar nas empresas e é operacionalizado durante todo o ano, não só com startups, mas com todo o público que o Sebrae atende hoje, desde que tenha CNPJ”, explica.

Outro projeto é o Sebraelab, espaço multifuncional voltado para a realização de encontros e reuniões entre membros de startups, potenciais empreendedores, investidores, consultores e demais colaboradores do ecossistema de empreendedorismo.

É no Sebraelab onde acontecem os encontros do Clube de Finanças, projeto realizado pelo Corecon-AM com o apoio do Sebrae-AM e do Samsung Ocean Manaus. O clube é destinado a acadêmicos de nível superior de Manaus e tem como objetivo estimular o aprendizado, difundir e explorar novas técnicas, e produzir conteúdos no âmbito econômico-financeiro.

“Lá a gente promove muitos hackathons, eventos, mentorias… Tem tudo que eles precisam pra pensar, pra fazer ideia, pra discutir com os nossos mentores, e a partir disso e trazendo muito foco em gestão a gente ajuda também a ter acesso ao mercado, a fazer aceleração e ter destaque”, afirma.

Para Lamisse Said, além da inovação, é necessário que os empreendedores também invistam em uma gestão estratégica e bem planejada dos seus negócios. Esse fator é importante para a conquista e permanência de investidores.

“O que eles precisam para que realmente a empresa deslanche e tenha credibilidade para ser investida é gestão. Você tem que demonstrar que tem uma gestão, porque aí você passa confiança para os investidores, a partir do momento que você tem uma estrutura, um planejamento da gestão daquele negócio. A gestão é muito importante e a gente trabalha com eles essa questão”, pontua.

Publicidade BEMOL
Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade UEA
Publicidade CREA-AM

Mais Recentes