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‘Amazonas começa a viver em estado de anomia’, diz Arthur Neto sobre crise nos presídios

Em novo artigo publicado nas suas redes sociaisnessa segunda-feira, 28/5, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, afirmou que a população de bem deve se unir para impedir que o tráfico vire um Estado dentro do próprio Estado.  Para o prefeito, o massacre nas unidades prisionais do Amazonas, com o registro de 55 mortos, chama a atenção para a falta de controle nas unidades prisionais que deveriam ser locais para isolar criminosos e dar segurança para a sociedade.

“É preciso fibra. Tem de ter resistência. É essencial que a normalidade retorne aos lares amazonenses”, afirmou o prefeito de Manaus, que vem usando de sua influência política para pedir apoio a órgãos federais para a crise de insegurança na capital.

Com a falta de controle sobre os presídios exposta, o prefeito ressaltou que o mais correto seria uma intervenção federal sobre todos os presídios. “Nos presídios, as facções reinam absolutas. A situação é tão esdrúxula, que os chefões se sentem mais seguros presos do que nas ruas. É um novo e deformado tipo de ser humano, que prefere a prisão à liberdade. Que fazem dos presídios uma espécie de ‘escritório’. Parecem ‘executivos’ dando ordens aos comandados do submundo que subjuga o povo de Manaus, sob os olhares inexperientes e atônitos dos que deveriam comandar e organizar o Amazonas”, avaliou.

Arthur Neto ressaltou ainda a decisão do ministro Sergio Moro em reforçar o policiamento nos presídios de Manaus e reconheceu que as polícias Civil e Militar de Manaus têm efetivo e condições de realizar um bom trabalho, mas que esbarra em uma falta de comando firme, que leva o Amazonas ao estado de anomia.

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