Com salários de quase R$ 12 mil, o Amazonas continua sendo o maior rejeitado pelos médicos no País. De acordo com o MS, 82% das vagas ainda não preenchidas no programa estão no Estado, conforme balanço divulgado na última segunda-feira, 3/12. As informações foram publicada pelo jornal Diário do Amazonas.
Após 15 dias de abertura do edital, os indígenas foram os principais prejudicados, mas as comunidades ribeirinhas também registraram desistência de 30% após a apresentação dos médicos. A informação veio do presidente da Associação dos Municípios do Amazonas (AMM), Andresson Cavalcante. Segundo ele, nenhum cubano está mais nos postos de atendimento no interior do Estado.
“A informação que a gente tem é que 70% das vagas foram preenchidas e já estão nos municípios. Mas 30% das vagas são nos municípios mais distantes, nas comunidades ribeirinhas, e quem foi selecionado não aceitou e acabou retornando ao seu Estado de origem. E 80% dos médicos da área indígena não aceitaram o trabalho e retornaram”, disse Andresson ao jornal.
Das 124 vagas que, até a última segunda-feira não receberam inscrições do novo edital de substituição dos cubanos no programa, 102 são para atender a população que está na extrema linha da pobreza no Amazonas. Desse total, os maiores desassistidos são os indígenas. Das 92 vagas disponibilizadas no edital, somente 28 foram preenchidas pelos médicos do programa.
A informação repassada pelo MS, no final da tarde de ontem, era de que dos 34.653 inscritos no Mais Médicos, 3.276 já haviam se apresentado ou iniciado as atividades no programa. O Ministério não detalhou, porém, em que municípios os médicos já estão atuando.
As informações são do Portal Toda Hora.