Nos meses em que os festivais folclóricos tomam conta da capital (junho, julho e agosto), a Amazonas Energia disponibiliza o serviço de ligações temporárias para quiosques, barracas ou negócios ambulantes que precisem de energia elétrica. Este sistema foi utilizado com sucesso durante o carnaval deste ano, na capital.
O processo é simples. O empreendedor descreve os equipamentos que serão utilizados nos quiosques ou barracas, assim como o período de consumo. Automaticamente, o sistema da empresa calcula a carga e o cliente paga o valor correspondente. Os clientes legalizados receberão um adesivo personalizado que identifica a regularização.
Os interessados devem procurar as lojas da concessionária instaladas em vários bairros de Manaus para efetivar a solicitação ou podem obter informações por meio do número do Serviço de Atendimento ao Cliente, o 0800 701 3001.
Para que seja feita a ligação na rede elétrica da Amazonas Energia, o cliente deve ter consigo o cabo, assim como o disjuntor. O serviço de instalação e de remoção é executado por profissionais da concessionária. “Durante os três meses de festas de meio de ano, teremos 37 equipes atuando em sistema de revezamento. Os eletricistas da concessionária irão atender o cliente no período de vigência do contrato”, explica o engenheiro Carlos Barros da Conceição.
Segundo ele, normalmente costumam ligar um dia antes da festa e desligam no dia seguinte ao encerramento. “Em casos especiais, consumidores de grande porte, a Amazonas Energia também disponibiliza aluguel de transformador com carga elevada”, explicou o engenheiro.
Durante este período, a concessionária também intensificará a fiscalização de fiações irregulares nos festivais para evitar que a alegria se transforme em dor. No ano passado, no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), ocorreram 874 incêndios por sobrecarga de energia (curto-circuito), sendo que 55 pessoas não resistiram e morreram. Aconteceram também 853 acidentes com choque elétrico. Desses, 592 foram fatais, sendo 22 mortes ocorridas no Amazonas.