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Amazonas Energia firma convênio com IPEM-AM para avaliação técnica em medidores

A Amazonas Energia e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amazonas (IPEM-AM), assinaram na segunda-feira (20), o convênio de cooperação técnica e cientifica para realização de avaliação técnica em medidores de energia elétrica, com emissão de laudos e relatórios técnicos, possibilitando de forma mais eficaz, o processo de inspeções no combate a fraude em equipamentos de medição. O evento foi realizado na sede do Departamento de Inteligência da Medição da Distribuidora, localizado na Av. Efigênio Sales, Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.

Este convênio proporcionará maior agilidade na análise técnica de medidores que apresentam suspeita de fraude ou erro na medição. Anteriormente, os equipamentos eram enviados a outro Estado, devido a inexistência de laboratório acreditado pelo INMETRO. A partir de agora, levará de 07 à 30 dias para conclusão de análise técnica e metrológica, devido as avaliações e verificações dos medidores serem realizadas em Manaus.

Os processos de análises de medição são regulamentados pela resolução n. 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O IPEM-AM é um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN), e instituído pelo INMETRO como sendo a única instituição autorizada a realizar a aferição de medidores no Amazonas.

Serão verificados mensalmente em média 1.411 medidores, o que corresponde a 16.932 medidores ao ano. O investimento do convênio será no valor anual de R$ 599.873,76.

Para o Diretor de Clientes Marcio Paixão, a assinatura deste convênio possibilitará melhores resultados e mais agilidade no processo de fiscalização. “A Amazonas Energia tem como um de seus principais desafios, a redução do índice de perdas de energia, e para isso, vem desenvolvendo um programa intenso de inspeção e regularização de unidades consumidoras. Com o firmamento desse convênio assinado hoje, daremos um grande avanço no combate a prática criminosa de fraude na medição e ligações irregulares, que impactam diretamente nos cálculos da ANEEL na tarifa de energia”, apontou.

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