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Amazonas obteve elevados índices de vacinação contra a febre aftosa em 2020

Mesmo com toda crise mundial de saúde, em decorrência da pandemia Covid-19, o Amazonas obteve elevados índices de vacinação contra a febre aftosa. As ações são coordenadas pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), por meio das equipes das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsavs) no interior.  Em 2020, durante a primeira etapa da campanha “Amazonas sem Febre Aftosa”, a Adaf registrou a imunização de 93,7% do rebanho amazonense. Na segunda etapa, a ação alcançou 90,7% dos bovídeos.

Os índices de vacinação alcançados atendem as diretrizes preconizadas pelo Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Apesar da pandemia, os índices de vacinação dos rebanhos foram positivos, acima da média preconizada pelo programa, que é de 90%. Além disso, muitos dos nossos pecuaristas compareceram no pós-etapa para notificar a Adaf, garantindo seu compromisso com a economia e a sanidade animal”, destacou a fiscal agropecuária médica veterinária, coordenadora estadual do Pnefa, Joelma Silva.

Adaf registrou imunização de 93,7% do rebanho de bovídeos amazonense na primeira etapa, e de 90,7%, na segunda

Etapas da campanha – A campanha de vacinação no Amazonas é dividida em duas etapas. Normalmente, o calendário de vacinação ocorre em 41 municípios nas calhas dos rios Amazonas e Solimões, nos períodos de 15 de março a 30 de abril e de 15 de julho a 31 de agosto. Nos demais oito municípios, nas calhas  dos rios Negro e Madeira, o calendário de vacinação ocorre nos meses de maio e novembro.

Com a pandemia, a campanha sofreu duas prorrogações e um adiamento. A primeira etapa da campanha ocorreu de 15 de março a 30 de maio, nos 41 municípios das calhas dos rios Amazonas e Solimões, e no período de 1º de maio a 15 de junho, nos municípios de Barcelos, Carauari, Juruá, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e parte de Tapauá. Conforme dados da agência, 504.905 animais foram vacinados durante a primeira etapa da campanha, envolvendo 8.440 propriedades rurais e 10.888 produtores.

O início da segunda etapa da campanha em 41 municípios foi adiado para o dia 1º de agosto, seguindo até 15 de setembro. Nos demais oito municípios, a campanha ocorreu em novembro, de acordo com o calendário de vacinação no estado. Nesta etapa, bovinos e bubalinos, na faixa de 0 a 24 meses foram imunizados. Ao todo, 197.483 bovídeos foram imunizados, abrangendo 9.566 pecuaristas de 7.220 propriedades rurais que realizaram notificação junto à Adaf.

“Nossas equipes que atuam nas Unidades de Sanidade Animal Vegetal no interior estão de parabéns. Pelo nosso serviço ser essencial, muitos dos nossos servidores foram até as propriedades de produtores rurais inseridos no grupo de risco, buscando manter nossos índices de vacinação altíssimos”, destacou o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo.

A Adaf ressalta que a vacinação contra a febre aftosa já se encontra suspensa nos municípios do Bloco I (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá) e que a manutenção desse status sanitário reconhecido pelo Mapa depende de medidas como a atualização cadastral nesses 13 municípios.

Os demais municípios compõem o Bloco II na transição de área livre da aftosa com vacinação para área livre sem vacinação. São 49 municípios inseridos neste bloco. O Amazonas busca o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação total do rebanho amazonense.

Atualmente, o Amazonas possui um rebanho de 1.721.303 animais e mais de 15 mil propriedades rurais cadastradas na Adaf.

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