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Amazonas recebe mais duas usinas de oxigênio que serão enviadas ao interior do estado

Mais duas usinas de oxigênio (O2) medicinal chegaram ao Amazonas nesta segunda-feira (15/02), doadas pela União BR, movimento da sociedade civil organizada que tem auxiliado cidades brasileiras no enfrentamento à pandemia de Covid-19. As usinas são as duas primeiras de um total de cinco que serão enviadas ao Amazonas por meio do movimento voluntário, destinadas aos municípios de Codajás, Tapauá, Apuí, Urucará e Santo Antônio do Içá.

As usinas chegaram em aeronave C-130 Hércules e foram desembarcadas por volta das 15h30, na base da Força Aérea Brasileira (FAB), no Aeroporto Ponta Pelada, bairro Crespo, zona sul da capital. O transporte foi feito com o apoio do Governo Federal, por meio dos ministérios da Saúde e da Defesa.

Os equipamentos têm capacidade de produção de 10 metros cúbicos (m³) de oxigênio por hora, cada um. As outras três usinas, provenientes de doações da União BR, têm previsão de chegada para os próximos dias.

Do total de cinco usinas, quatro produzem 10m³ por hora e serão encaminhadas aos municípios de Codajás, Tapauá, Apuí e Urucará. O quinto equipamento tem capacidade de 20m³ por hora e vai para o município de Santo Antônio do Içá.

Equipamentos foram doados pela União BR, que deve enviar mais três usinas nos próximos dias.

Ampliação

Depois de instalados, os equipamentos vão ampliar a geração diária independente de oxigênio no Amazonas, que até a última quinta-feira (11/02) era de 13.920 metros cúbicos. Na última semana, mais quatro usinas produtoras de O2 entraram em operação, totalizando 26 já instaladas na capital e no interior pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra); e pelo Ministério da Saúde, com o acompanhamento de técnicos das fabricantes.

A estratégia da instalação de usinas foi traçada após detectada a escassez do produto na região, decorrente do aumento no número de hospitalizações no mês de janeiro, de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Com o crescimento de pacientes em busca de tratamento especializado na rede, o consumo passou de, em média, 30 mil metros cúbicos, para 86 mil metros cúbicos.

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