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Amazonas registra redução de 93% nas queimadas no mês de julho, diz Inpe

Entre os dias 1º e 31 de julho deste ano foram contabilizados 278 focos de calor no estado. Em 2024, no mesmo intervalo, foram 4.241 ocorrências

Foto: Reprodução

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram uma redução de 93,44% nos focos de calor no mês de julho de 2025 no Amazonas, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo o levantamento, enquanto julho de 2024 registrou 4.241 ocorrências, neste ano foram contabilizados apenas 278 focos de incêndio.

Com essa queda, nenhum dos 62 municípios do Amazonas apareceu no ranking das cidades que mais queimaram a Amazônia no mês passado. A lista foi liderada por Lagoa da Confusão (TO), com 211 focos; seguida por Mirador (MA), com 207; e Formoso do Araguaia (TO), com 156.

Apesar da queda significativa, julho foi, até o momento, o mês com maior número de focos de calor registrados em 2025 no Amazonas. Veja o registro mensal:

  • Janeiro: 60 focos
  • Fevereiro: 11 focos
  • Março: 24 focos
  • Abril: 9 focos
  • Maio: 25 focos
  • Junho: 91 focos
  • Julho: 278 focos

No acumulado do ano, de 1º de janeiro a 31 de julho, também houve redução expressiva. Em 2024, o estado somou mais de 25 mil focos de calor no período — o maior número já registrado na série histórica do Inpe. Em 2025, até agora, são 498 focos.

No entanto, autoridades e ambientalistas estão em alerta máximo, já que a Amazônia entra agora em seu período de verão, caracterizado por altas temperaturas e estiagem prolongada. Esse é o momento de maior vulnerabilidade para incêndios florestais e desmatamento.

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