O Amazonas tem 24 municípios afetados pela seca dos rios, de acordo com o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado. Nesta quinta-feira (31), Governo do Amazonas e Marinha do Brasil discutiram a situação da estiagem e eventuais iniciativas para amenizar as consequências desse fenômeno ao longo dos próximos meses.
Benjamin Constant e Envira (a 1.121 e 1.208 quilômetros da capital, respectivamente) decretaram situação de emergência. Outros 14 municípios estão em situação de alerta são eles: Guajará, Ipixuna, Itamarati, Eirunepé, Carauari, Juruá, Boca do Acre, Pauiní, Atalaia do Norte, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins, estão em estado de alerta.
Em situação de atenção estão Humaitá, Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã, Uarini, Tefé, Lábrea e Canutama.
"Hoje, temos dois municípios em situação de emergência, mas esse número tende a aumentar nas próximas semanas. Por isso, é primordial que possamos tomar todas as providências necessárias e buscar parcerias para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas que sofrem com a seca", frisou o vice-governador, Tadeu de Souza.
Devido à influência do fenômeno climático El Niño, que inibe a formação de nuvens de chuva, espera-se que a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa em relação aos anos anteriores. Durante a seca, o dia a dia de comunidades ribeirinhas é afetado em diferentes aspectos e surgem pontos críticos nos rios, com obstáculos para a navegação como pedras, troncos e bancos de areia.