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Manaus: Após 18 dias sem notícias, pais imploram para achar servidor da Seminf desaparecido

Veja o último vídeo de Lucas Benfica, que foi visto na Ponta Negra. Até agora ninguém sabe o que aconteceu.

Lucas Vieira Benfica Alves desapareceu na noite do dia 31 de agosto deste ano
Lucas Vieira Benfica Alves desapareceu na noite do dia 31 de agosto deste ano

Depois de 18 dias, o paradeiro de Lucas Benfica, de 27 anos, servidor da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) continua sendo um mistério, tanto para os pais quanto para as próprias forças de segurança do Amazonas.

Neste sábado, 16 de setembro, o pai do jovem, Virgílio Benfica, de 55 anos, conversou com o Portal Norte e fez atualizações sobre o caso, que continua sem um desfecho.

Ele deu detalhes sobre o desaparecimento, com imagens do dia do fato, sobre as buscas, bem como sobre as investigações da polícia.

O que aconteceu

Lucas Vieira Benfica Alves desapareceu na noite do dia 31 de agosto deste ano, na praia da Ponta Negra, zzona Oeste da cidade. Segundo o relato de familiares e amigos, o jovem sumiu enquanto se dirigia para a academia.

“Ele saiu de casa por volta das 23h dizendo que ia para a academia e saiu com a roupa de academia. Nós descobrimos que ele tinha passado a mensagem para a namorada, que estava com a internet desligada. Só a partir do momento que a gente ligou para ela, 3h30 ou 4h da manhã, viu que ele tinha deixado um recado pra ela de que estaria na Ponta Negra”, contou o pai ao site.

Telefone para contaro

A família conseguiu acesso às câmeras de segurança que registraram a chegada do servidor da Seminf no complexo turístico, o que comprovou que o áudio que ele enviou para a namorada era, de fato, verdadeiro.

“Nós temos câmeras de segurança da orla vendo a chegada dele às 23h55, descendo em direção à praia e, a partir disso, nós não temos mais informação nenhuma sobre ele. Por volta das 4h, eu cheguei, nós fomos à Ponta Negra, encontramos o carro, porque ele disse que estava lá, e nós descemos e encontramos o tênis e a camiseta, mas não sabemos nada do paradeiro dele”, lamentou.

As buscas

Virgílio relatou que a família, juntamente com as autoridades competentes e amigos, fizeram buscas pelo jovem por cerca de 7 dias. “Desde então nós fizemos todo tipo de busca. Fizemos sete dias de buscas com o Corpo de Bombeiros, com mergulho, varredura superficial com lancha. Nós levamos diversas vezes pessoas, pessoal credenciado com drones para fazer varreduras”, lembrou.

Além da praia da Ponta Negra, também há registro de buscas pela região da Ponte Rio Negro. “Então nós fizemos uma varredura superficial na ponte, para uns dez quilômetros depois da ponte e uns dez quilômetros antes, um diâmetro bem grande que os drones alcançavam, fizemos diversas incursões dessas com drone, mas não achamos nada”, contou.

A princípio, o caso do desaparecimento do servidor da Seminf foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que atua na região.

“Com relação à polícia, nós demos primeiro a entrada no 19º, lá da Ponta Negra, e depois nós fomos no Deops, que é de desaparecidos, e fizemos lá o boletim de ocorrência também, mas a polícia nada fez até agora. Até agora nós não conseguimos que a polícia se movimentasse a respeito de busca, de nada. Nós nunca fomos procurados por eles, já fomos lá diversas vezes e as investigações simplesmente não andam”, criticou.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) não dá detalhes.

Apelo desesperado da mãe
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