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Após professores entrarem em greve, governador diz que se reunirá com equipe técnica

"Nossas perdas salariais somam aproximadamente 25%. Esse é o percentual que estamos reivindicando", disse a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

Segundo Wilson Lima, o reajuste é esperado, mas o Amazonas enfrenta uma crise de arrecadação

Após o início da greve dos professores da rede estadual, o governador do Amazonas, Wilson Lima, (União Brasil) disse, nesta quarta-feira (17), que se reunirá com a equipe técnica das secretarias de Fazenda e de Educação. O encontro deve tratar sobre o reajuste salarial e pagamento da data-base aos profissionais do estado. A matéria é do G1.

O governador, que está em Brasília, se manifestou durante entrevista exclusiva ao Jornal do Amazonas 1º Edição (JAM1).

"Acabei de conversar com o presidente da Assembleia [Roberto Cidade] que, quando eu voltar de Brasília, teremos uma reunião marcada com a minha equipe técnica pra gente fazer essas construções. Estou estudando com a minha secretaria de Fazenda e a de Educação, para entender a que percentual podemos chegar de reajuste salarial para os servidores da educação", afirmou Wilson Lima.

Segundo Wilson Lima, o reajuste é esperado, mas o Amazonas enfrenta uma crise de arrecadação. "Todos os anos temos o reajuste salarial, que é justo para os profissionais da área da educação. Mas o que devemos lembrar é o que o país todo enfrenta: uma crise econômica. Esse mês, o Amazonas teve queda na arrecadação", disse.

O governador afirmou que a situação dos educadores está sendo analisada. "Estamos trabalhando para que a gente possa fazer o reconhecimento desses profissionais e, dentro da capacidade, cumprir o pagamento da data-base para esses profissionais", finalizou.

No início do dia, um grupo de professores fez um protesto em frente à sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste.

Já no meio da manhã, vários profissionais protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul de Manaus. Eles bloquearam a via, no sentido Centro/bairro.

A greve é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março.

A instituição afirma, ainda, que a data-base de 2022 também está atrasada. "Nossas perdas salariais somam aproximadamente 25%. Esse é o percentual que estamos reivindicando", disse a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

O Sinteam também pede reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.

Segundo o sindicato, além dos servidores de Manaus, trabalhadores de pelo menos 16 municípios do Amazonas fizeram assembleia e decidiram aderir à greve. O sindicato destacou que a paralisação é por tempo indeterminado.

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