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Arthur cobra intervenção do presidente da República na greve dos caminhoneiros

Em virtude da paralisação dos caminhoneiros que vem prejudicando o país, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, fez nesta quinta-feira, 24/5, a exigência de que o presidente da República, Michel Temer realize uma intervenção com uso de força militar. Por falta de combustível, inclusive para o transporte coletivo, a Prefeitura de Manaus decretou ponto facultativo nesta sexta-feira, 25/5.

Para o prefeito, essa greve dos caminhoneiros “atende a terceiros que buscam tumultuar o país, visando apenas seus interesses econômicos e políticos”, defende.

Segundo Arthur, a intervenção é necessária para que as cidades mais afastadas dos grandes centros e sem saídas rodoviárias não sofram mais que as outras, sendo isoladas totalmente. Ele cobra de todas as esferas federais a necessidade de acabar com essa situação, pois terá graves reflexos na economia brasileira, que está voltando a reagir.

Confira na íntegra a fala do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto:

“O Brasil está caminhando rapidamente rumo ao caos, é hora dos poderes constituídos mostrarem a sua cara, é hora, sobretudo, de o presidente da Republica, o doutor Michel Temer, tomar as atitudes que precisam ser tomadas para coibir esse abuso. Isso não é greve democrática, isso não é direito de ninguém, isso é banditismo, é locaute, é procurar estabelecer o caos para obter dividendos peculiares ou políticos.

Aconteceu isso no Chile quando cuidavam de tentar depor, e depuseram o presidente, Salvador Allende, então o presidente Temer tem que intervir manu militari.

Não há direto para quem faz um locaute prejudicando um país inteiro, prejudicando doentes, isolando uma cidade como Manaus, que deverá ficar sem aviação aérea daqui a pouco. Os postos de gasolinas majorando seus preços, nós isolados, porque não temos saídas por estrada, e fora as agruras de que passam os demais Estados, nós não podemos tolerar isso.

Portanto a exigência que se faz, da cidade de Manaus, por meio de seu prefeito, é que o presidente da República intervenha manu militari e reponha a ordem no país. O quadro está ficando caótico e esse caos possui interesses mesquinhos. Esse caos não interessa à nação, é hora de intervenção.

Presidente, mostre a sua cara! Congresso, Senado, Câmara, mostrem as suas caras! Sobretudo, presidente, intervenha com força militar e acabe com essa baderna, com essa insegurança, com a especulação de preço, tudo que, inclusive, refletirá mais horas, menos horas, na inflação que tem sido tão bem contida pelo seu governo”.

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