Garantir investimento ao Polo Industrial de Manaus (PIM), para manter a preservação da Floresta Amazônica, foi um dos pontos destacados pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, durante a realização da abertura do 2º Simpósio Internacional sobre Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), que aconteceu no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, na zona Centro-Oeste, na noite desta quinta-feira, 17/10.
Em seu discurso, bastante aplaudido pelos participantes do simpósio, que contou com a presença de especialistas sobre o meio ambiente e membros de tribunais de contas de vários Estados brasileiros e do exterior, o prefeito Arthur Neto relembrou que seu primeiro discurso na Câmara dos Deputados, em 1983, foi sobre o meio ambiente e ressaltou que ainda defende que não compreende a prática de economia sem as boas práticas ambientais.
“Acredito que o meio ambiente é uma causa mundial e a região mais essencial do Brasil, posso até dizer que acima de todas, é a Amazônia, principalmente o Estado do Amazonas, que mantém 96% da floresta em pé, por meio do PIM, que não merece ser hostilizado, muito pelo contrário, merece todo o apoio e investimento para continuarmos preservando nossa Amazônia”, destacou Arthur.
Ainda em seu discurso, o prefeito ressaltou que a Amazônia pertence aos brasileiros, mas que não se pode negar o interesse internacional. Ele voltou a afirmar que é contra o garimpo ilegal na região e a favor do desenvolvimento da biodiversidade, para que a Amazônia possa somar, ainda mais, com o futuro do país.
“A Amazônia pertence a nós brasileiros, vamos cuidar dela, vamos desenvolvê-la para que ela ajude o Brasil a ser próspero também. Temos que desenvolver a biodiversidade e fazer com que a Amazônia seja compreendida por todos os brasileiros, pois ela é uma região bastante importante para todo o planeta”, ressaltou.
Reconhecido como um dos maiores defensores da região amazônica, Arthur Neto finalizou seu discurso direcionando um recado aos jovens, pedindo para que mantenham a luta em defesa do meio ambiente.
“Vamos lutar para continuar defendendo o meio ambiente. Não se trata de arma, mas sim de boa governança, para mantermos a Amazônia em pé. Eu não abro mão de que a nossa geração possa entregar um planeta digno de se viver, vamos fazer a nossa parte. Salvemos, o que cabe a nós, a Amazônia e o planeta”, finalizou.