O prefeito de Manaus e pré-candidato à presidência da República, Arthur Virgílio Neto, palestrou sobre gestão pública e responsabilidade fiscal, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 20/01. Durante o evento, Arthur Virgílio lançou o movimento “Vamos discutir o Brasil” e falou sobre as prévias do PSDB. Cerca de 200 pessoas assistiram o pré-candidato na ABI.
Arthur Virgílio criticou que apesar de ter proposto as prévias tucanas há mais de cinco meses, somente para o próximo dia 7 de fevereiro é que o presidente do PSDB e também pré-candidato, Geraldo Alckmin, convocou reunião da executiva para validar as regras das prévias. De acordo com Virgílio, o PSDB deve aprovar as prévias durante o carnaval, o que vai prejudicar o debate sério sobre o os problemas e alternativas para o Brasil.
Acrescentou, ainda, que deve encaminhar, novamente, sua proposta defendendo um debate amplo com a possibilidade de todos os mais de 1 milhão de filiados votando, não somente 30 mil como tem se falado nos bastidores do PSDB.
O prefeito de Manaus disse que o PSDB fica no par ou ímpar para escolher candidatos paulistas. “Eu quero é a cadeira do Temer”, acrescentando que não quer ser vice de nenhum candidato.
O ex-senador da República ressaltou que não há no País uma política para a Amazônia. O que facilita também o contrabando na fronteira, além disso, afirmou que a Amazônia é a última alternativa de desenvolvimento possível no País.
Arthur Virgílio destacou que é necessário ter coragem, se não se faz política. “Ou você tem coragem ou não faça política. Na vida tudo implica em coragem. Temos que ficar de um lado só, o meu lado é o da Reforma, se não o País vai falir gravemente”, cobrando que se vote a Reforma da Previdência o quanto antes.
Ainda sobre a reforma, o pré-candidato disse que não querem votar a reforma porque têm medo de perder a eleição. “Já ouvi até que não se vota a reforma por desculpa ética. Se diz: Não podemos votar, porque o governo Temer e corrupto. Se é isso, peça uma CPI, mas se foi enviada a reforma a casa, vote, aprove a reforma pelo bem do País”, pontuou.
FOTOS: MÁRIO OLIVEIRA