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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, mandou um duro recado na terça-feira, 3, aos empresários do sistema de transporte público que está sob intervenção há aproximadamente 40 dias. “Acabem com a resistência, acabem com os boicotes. Eu não negocio com sequestradores e vocês sequestraram a cidade durante muito tempo”, afirmou o prefeito. “A grande verdade é que os empresários têm feito o impossível para boicotar o bom andamento da intervenção. Mas eu vou levar até o fim para sanear esse sistema e entregá-lo decente para a população”, reafirmou Arthur.

O recado duro foi dado durante reunião de avaliação, no Centro Cultural Palácio Rio Branco, Centro Histórico de Manaus, na qual participaram representantes dos trabalhadores rodoviários liderados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), Givancy Oliveira; o vereador Jailton; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Manoel Paiva; o interventor do sistema, Francisco Bezerra; o secretário municipal de Finanças, Lourival Praia; o secretário extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó; e a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro.

“Eu quero mandar um recado para alguns. Queremos o pagamento dos trabalhadores em dia e isso estamos fazendo, queremos todo o dinheiro do sistema nas mãos da prefeitura, porque na mão deles [empresários] não é confiável e, portanto, não devem ter nas mãos o destino dos trabalhadores e o destino da cidade”, destacou o prefeito. “Esse dinheiro tem que ser bem administrado, como é bem administrado o dinheiro da cidade de Manaus”, completou.

Durante a reunião, os representantes dos rodoviários levaram uma lista de pendências e direitos trabalhistas devida aos trabalhadores, como pagamento de férias, indenizações, vale-alimentação, entre outros.

Já o interventor financeiro do sistema, Francisco Bezerra, afiançou que os pagamentos dos salários estão em dia e que já existe uma programação financeira por parte da prefeitura para resolver as demais pendências. O diretor-presidente do IMMU, Manoel Paiva, salientou também, que o prefeito Arthur Neto, quando determinou a intervenção, colocou um ponto básico: o salário dos trabalhadores e seus encargos serão prioridade.

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