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O presidente do PSDB no Amazonas, ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, oficializou nesta segunda-feira (20.9) sua candidatura às prévias do PSDB, confirmando sua participação na disputa interna do partido que indicará, em novembro, o nome que irá disputar a presidência do país em 2022. Conforme calendário das prévias, hoje se encerra o prazo de inscrições para os candidatos.

“É um momento particularmente feliz para mim porque essa é uma luta que venho travando desde 2017, quando sugeri prévias ao então presidente do partido, Geraldo Alckmin, por entender que democracia começa em casa e, portanto, devemos ouvir os nossos filiados e não deixar essa decisão nas mãos de poucos. O PSDB faz história com essa iniciativa que sem dúvida tornará o país mais coeso e forte institucionalmente", destacou.

Arthur teve sua candidatura validada - seguindo as formalidades solicitadas na Resolução CEN-PSDB 046/2021, artigo 10 - por mais de 1/3 dos senadores e deputados federais do partido e está apto a participar das próximas fases das prévias, que incluem debates, visitas a outros estados e entrevistas de caráter nacional.

Virgílio afirmou que seu objetivo como candidato às prévias é dar um forte recado ao partido, que deve corrigir seus rumos, mexer nos limites da social-democracia e fazer que ela volte a dar certo no país, como já deu no passado, tornando-se mais uma vez uma opção real de poder político e de avanços para a população.

"A social-democracia está umbilicalmente ligada ao bem-estar social, à equidade, à liberdade. Sem esquecer também que no seu berço está o sistema parlamentarista, presente em todas as sociedades ocidentais consideradas ricas e desenvolvidas”, disse.  

Segundo Arthur, outro motivo que o levou a ser candidato às prévias foi a defesa Amazônia, da necessidade de um modelo de desenvolvimento sustentável "capaz de colocar a grande riqueza de seus recursos naturais a serviço do homem, sem a destruição da floresta, dos rios voadores que levam as chuvas para todas as demais regiões do país e parte da América do Sul, e da água potável", defendeu.

“Temos que trabalhar um plano de desenvolvimento com inteligência, preservando essas riquezas para as gerações futuras e contribuindo para manter as condições de vida no planeta”, concluiu, reiterando que sua missão é tornar essa uma pauta nacional, juntamente com a importância da Zona Franca de Manaus, único modelo de desenvolvimento econômico que garantiu cerca de 95% da floresta em pé no Estado Amazonas.

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