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Audiência pública tira dúvidas da população sobre novo complexo de gás no Amazonas

Em Silves, o evento contou com cinco horas de duração e todos os cidadãos inscritos foram ouvidos.

O evento foi coordenado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)

Mais de 700 pessoas estiveram presentes, neste sábado (17/6), na audiência pública realizada em Silves (AM), referente ao licenciamento ambiental do sistema de escoamento de gás natural do campo de Azulão (AM). O evento foi coordenado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).

As audiências públicas ocorrem para promover o amplo diálogo com as comunidades locais e sociedade civil como um todo, com clareza e transparência; e apresentar o projeto para a população em geral. Em Silves, o evento contou com cinco horas de duração e todos os cidadãos inscritos foram ouvidos.

Estiveram presentes o prefeito de Silves, Raimundo Paulino de Almeida Grana; o presidente do IPAAM, Juliano Valente; o deputado estadual Sinésio Campos, presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Estadual do Estado do Amazonas, vereadores; representantes do Ministério Público; representantes da sociedade civil; profissionais de imprensa; entre outras autoridades locais.

"A Eneva se compromete ainda a manter a transparência em todas as etapas de seu projeto, cumprindo leis e regulamentos que permitem contribuir com o desenvolvimento regional, geração de empregos e em total compromisso com a preservação ambiental", informou a empresa em nota.

A Eneva está ampliando suas operações na região, com investimentos de R$ 5.8 bilhões

No interior

A exploração e produção de gás natural têm se mostrado uma alternativa econômica promissora para o estado do Amazonas. Além de sua importância para a geração de energia termelétrica, o gás natural também é muito utilizado em alguns setores industriais, como a indústria química, cerâmica, ferro-gusa, aço e papel e celulose.

Com a aquisição do Campo de Azulão em 2017, a empresa investiu cerca de R$ 1.8 bilhão para colocar o projeto em plena operação comercial, o que se concretizou em novembro de 2021, após 22 anos de sua descoberta.

Agora, a Eneva está ampliando suas operações na região, com investimentos de R$ 5.8 bilhões, que vão gerar até 5 mil empregos indiretos no pico das obras.

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