Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado de assassinar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores Marcelo Arruda em julho de 2022 em Foz do Iguaçu (PR), sofreu um acidente dentro de sua cela. Na madrugada de sexta-feira (2), durante o banho, Guaranho caiu e quebrou o braço. Ele está detido na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, desde quinta-feira (4), quando o júri popular foi suspenso e adiado para o dia 2 de maio. A decisão foi tomada após a defesa do réu abandonar o plenário.
O ex-policial penal foi encaminhado ao hospital municipal de Foz do Iguaçu, onde recebeu tratamento para a fratura no braço esquerdo. Após o atendimento médico, ele foi levado de volta à unidade prisional. A informação foi confirmada pela Polícia Penal do Paraná, que esclareceu que Guaranho estava alojado em uma cela individual.
A defesa de Guaranho expressou indignação com o incidente, argumentando que ele permaneceu mais de um ano custodiado no Complexo Médico Penal em Pinhais (PR) sem incidentes. O advogado Samir Mattar Assad destacou a demora no atendimento ao preso, alegando que ele esperou 12 horas para ser levado ao hospital após o acidente ocorrido às 2h da madrugada.
Os advogados do acusado estiveram na cadeia para atender Guaranho, mas afirmaram que foram impedidos de ter acesso ao cliente. Em um vídeo divulgado à imprensa, eles denunciaram o cerceamento do acesso à defesa de Guaranho e afirmaram que irão lutar para garantir a integridade física e a saúde do cliente.