Reportagem de Breno Pires, na edição desta quarta-feira (6) do jornal O Estado de S.Paulo, informa que nos dois primeiros meses na presidência Jair Bolsonaro (PSL) elevou os gastos com cartões corporativos em 16%, em relação à média dos últimos quatro anos, já considerada a inflação no período.
Apesar de ter seu fim defendido durante a transição, a nova gestão não só manteve o uso dos cartões como foi responsável por uma fatura de R$ 1,1 milhão.
O cálculo leva em consideração os pagamentos vinculados à Secretaria de Administração da Presidência da República – que incluem as despesas relacionadas ao presidente.
A descrição da maioria dos pagamentos é sigilosa. Nem mesmo a data em que a despesa foi feita é divulgada. O argumento é que informar os gastos do presidente pode colocar em risco a sua segurança.
Outro item que cresceu foi a proporção das despesas da secretaria dentro do total de gastos do governo, que chegou a 21%. Esse porcentual variou entre 10% e 15% nos anos anteriores.
*Com informações da Revista Fórum