Mais uma vez na calada da noite o presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou decreto nº 11.052, desta vez zerando a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o polo dos concentrados de refrigerantes da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Isso acontece um dia depois que o governador Wilson Lima postou em suas redes sociais uma reunião com o presidente Messias Bolsonaro, segundo o governador, para “tentar reverter politicamente qualquer prejuízo à Zona Franca de Manaus”. Em sua postagem, o governador escreveu ainda: “O presidente reforçou que, juntos, vamos buscar alternativas para manter a competitividade do nosso polo industrial”.
A nova medida de redução do IPI, segundo o vice-presidente da Câmara Federal, deputado amazonense Marcelo Ramos (PSD) é “um tiro de misericórdia” na indústria de refrigerante que emprega 800 pessoas e quase cinco mil pessoas indiretamente.
Redução de imposto de perda das vantagens comparativas já fizeram fábricas de refrigerante como a Pepsi deixar a ZFM. Em vídeo nas redes sociais, Marcelo Ramos, dá a entender que chega a ser incompreensível o que o presidente está fazendo com o Amazonas, já que a saída de empresas como a Coca-Cola e a Ambev não beneficia nenhuma empresa no Brasil porque não há produção de concentrado de refrigerantes no Brasil, a não ser na ZFM.
O decreto de Messias Bolsonaro não afeta somente as empresas de refrigerantes como também a produção de açúcar em Presidente Figueiredo e do guaraná em Maués.
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