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Bolsonaro culpa Paulo Guedes após Lula baixar preço do botijão de gás

O ex-presidente, durante o seu governo, foi convencido pelo economista de que não era possível alterar o valor do derivado de petróleo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um acesso de raiva ao ver o presidente Lula (PT) colocar fim à política de paridade de preços da Petrobrás e, consequentemente, baixar os preços dos combustíveis e do botijão de gás.

Segundo informações do jornal O Dia, Bolsonaro enquadrou Paulo Guedes, que foi o seu ministro da Economia e o convenceu a não mexer no preço do gás. A briga entre os dois ocorreu por troca de mensagens por aplicativo.

De acordo com fontes do jornal, a conversa entre Bolsonaro e Guedes foi agressiva, com o ex-presidente desferindo uma série de ofensas para o ex-aliado.

À época, uma explicação de Guedes convenceu o ex-presidente. "Não dá pra agradar pobre toda hora. Se você agrada pobre, desagrada o rico, que e e quem manda no país", teria dito Guedes a Bolsonaro.

Além disso, Bolsonaro também foi convencido que, caso baixasse artificialmente o preço do gás, a Petrobrás perderia valor e o governo apoio, no entanto, no dia em que Lula anunciou o fim da PPI e gás mais barato, ocorreu justamente o contrário: as ações da Petrobrás valorizaram 5% e a medida teve amplo apoio na sociedade e no Congresso Nacional.

Ainda de acordo com o jornal O Dia, Paulo Guedes não gostou de ser cobrado por Bolsonaro e, ao escutar os xingamentos do ex-presidente, pediu para que ele "desapegasse". O ex-mandatário, então, bloqueou o economista de seus contatos.

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