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Na tentativa de evitar novas críticas da bancada evangélica sobre a sucessão no Ministério da Educação, o presidente Jair Bolsonaro tem sondado desde o fim de semana nomes ligados à ala religiosa para assumir a pasta.

O esforço tem como objetivo agradar o grupo que é um dos pilares do atual governo e manter o perfil conservador que marcou a gestão do ex-ministro Abraham Weintraub, que deixou a pasta no mês passado.

Desde então, o presidente indicou o professor da FGV Carlos Decotelli, que caiu após questionamentos a falsidades em seu currículo, e Renato Feder, secretário da Educação do Paraná, que declinou depois de intensas críticas dos religiosos.

Até o momento, três evangélicos conversaram com a equipe do presidente: o pastor Milton Ribeiro, ex-vice-reitor do Mackenzie em São Paulo; o professor da Unb (Universidade de Brasília) Ricardo Caldas; e o reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Correia.

Na terça-feira (7), em entrevista a emissoras de televisão, o presidente se queixou das críticas feitas aos cotados para o MEC e disse que pretende definir um nome o mais breve possível. Mesmo com o diagnóstico de coronavírus, Bolsonaro tem feito videoconferências com os cotados para o posto.

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