Entrevistado hoje pelo G6, grupo de donos de portais, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, disse que está tentando atrair para a Zona Franca alguns grandes grupos empresariais que bateram à porta da autarquia na gestão anterior e não foram sequer recebidos. “Havia uma clara orientação para desgastar nosso modelo de desenvolvimento e se possível encerrá-lo. Isso só não aconteceu porque o Supremo Tribunal Federal (STF) veio em nosso socorro”, disse ele.
Segundo Saraiva, as gestões que se sucederam na Suframa no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) implantaram um clima de terror na Suframa e fecharam as portas para novos investimentos. “Quando assumimos os funcionários de carreira diziam que estavam temerosos com a situação da autarquia. Por isso eu decidi ir para o chão de fábrica, que foi de onde eu vim, para dar segurança não apenas aos empresários e trabalhadores, mas também aos servidores”, disse ele.
“Estou em contato com os empresários que tiveram as portas da Zona Franca fechadas. Um deles já me retornou dizendo que virá nos visitar e eu garanti que será recebido desta vez com tapete vermelho”, acrescentou o superintendente.
🏭ZONA FRANCA DE MANAUS👷🏽
— Mário Adolfo Filho (@marioadolfo) February 25, 2025
1. Em entrevista ao G6, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, revelou que o objetivo real do Governo Bolsonaro era acabar de fato com o Polo Industrial de Manaus;
2. Ele chegou a receber ligações de empresários dizendo que só iriam manter a… pic.twitter.com/HQE4NX9GS2
Às vésperas do aniversário de 58 anos da Suframa, Saraiva disse que pretende comemorar batendo o recorde de empregos diretos gerados pelo modelo. “Com os novos projetos já aprovados, devemos atingir este número nos próximos dias”, afiançou. Atualmente o Polo Industrial de Manaus tem 127 pessoas empregadas, apenas três mil a menos que o maior número já registrado na história, que foi de 129 mil em 2013.
O Grupo dos Seis é formado pelos jornalistas Mario Adolfo Filho, do portal que leva seu nome; Marcos Santos, também; Neuton Correia, do BNC, Walmir Lima, do Atual e Claudio Barboza, do Único, além do editor deste blog.
