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Bosco Saraiva reforça papel dos municípios amazônicos na nova fase do Polo Industrial de Manaus

A agenda de expansão inclui apoio a polos agroindustriais, bioeconomia, logística e manufatura descentralizada, com programas que aproximam produtores, investidores e prefeituras

Bosco Saraiva, superintendente da Suframa, e o presidente Lula - Foto: Divulgação

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) intensifica a estratégia de interiorização dos incentivos fiscais e de apoio à produção local como eixo central para o desenvolvimento regional. A diretriz, conduzida pelo superintendente Bosco Saraiva, aposta na força econômica dos municípios amazônicos para diversificar a matriz produtiva, gerar empregos e ampliar oportunidades para a população longe da capital.

Saraiva reforça que a missão da autarquia está alinhada com a realidade social do território: “A Suframa tem o compromisso de levar seus incentivos para onde o povo está. O interior é protagonista do futuro da Amazônia.” Segundo ele, fortalecer cadeias produtivas nos municípios não apenas estimula a economia regional, mas amplia renda e autonomia para milhares de famílias amazônidas.

A agenda de expansão inclui apoio a polos agroindustriais, bioeconomia, logística e manufatura descentralizada, com programas que aproximam produtores, investidores e prefeituras. A meta é combinar preservação ambiental, inclusão social e competitividade econômica — pilares que sustentam o modelo da Zona Franca há mais de cinco décadas.

“A Suframa tem o compromisso de levar seus incentivos para onde o povo está. O interior é protagonista do futuro da Amazônia. Ao estimularmos a produção nos municípios, fortalecemos a economia regional e ampliamos as oportunidades para milhares de famílias", explica Bosco Saraiva.
Economistas apontam que a interiorização dos investimentos é etapa estratégica para consolidar o desenvolvimento da região e reduzir a dependência da capital

Pólo Industrial forte

O movimento ocorre em um momento de recuperação institucional. Após quatro anos de ataques diretos sob o governo Bolsonaro, que colocou o modelo sob risco permanente, a Zona Franca vive fase de estabilidade e reação econômica. O Polo Industrial de Manaus atingiu marca histórica de 132 mil empregos diretos, o maior patamar desde sua criação, sinalizando confiança empresarial e ampliação da capacidade produtiva.

Economistas apontam que a interiorização dos investimentos é etapa estratégica para consolidar o desenvolvimento da região e reduzir a dependência da capital. Na avaliação de especialistas, descentralizar incentivos, qualificar mão de obra local e criar hubs produtivos municipais representa o passo necessário para que o modelo avance rumo a uma economia mais diversificada e sustentável.

A Suframa, por sua vez, sustenta que interior forte significa Amazônia mais competitiva. E reforça que, em um cenário global onde desenvolvimento e preservação devem coexistir, o modelo amazônico segue sendo referência e ativo geopolítico do Brasil.

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