“O Bosque da Ciência reabre neste sábado (13/7) e não fecha mais enquanto nós estivermos na prefeitura”, com essa frase, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, garantiu nesta quarta-feira, 10, a volta da visitação pública no Bosque da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que havia sido suspensa ano início desta semana em razão da falta de recursos da instituição federal.
O anúncio da reabertura foi feito durante a assinatura da Carta de Intenção, que oficializou as ações emergenciais a serem tomadas pela prefeitura para manutenção do funcionamento do bosque, realizada no Centro Cultural Palácio Rio Branco, Centro Histórico de Manaus. A solenidade contou com a presença da diretora do Inpa, Antônia Franco.
“Precisamos levar a sério a ciência, a tecnologia, a biodiversidade, a Amazônia e uma instituição que completa 65 anos de serviços brilhantes prestados ao país”, afirmou o prefeito Arthur Virgílio Neto. “O Inpa está reduzido a um quadro bastante idoso, com poucos jovens, precisa de concurso imediato, precisa ser renovado e não tratado com mesquinhez”, completou o prefeito que estava acompanhado da primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro.
Ações emergenciais
Por meio da Carta de Intenção, a Prefeitura de Manaus irá fornecer estagiários e bolsistas dos programas Bolsa Universidade e Bolsa Idiomas, para que possam atuar no receptivo à visitação pública do Bosque da Ciência. Treinamentos de capacitação serão realizados para que os bolsistas e estagiários iniciem as atividades pela equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e da Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), por meio da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi/Semad), além do próprio instituto.
Ao todo, nesse primeiro momento, serão disponibilizados 20 estagiários e 46 bolsistas para desempenhar atividades de receptivo (visitantes locais, turistas nacionais e estrangeiros) e orientação sobre a fauna e a flora nas trilhas guiadas do bosque. A medida irá suprir, por um período de três meses, podendo ser renovável, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo Inpa, que é a falta de pessoal para atendimento à demanda de visitação do bosque, aproximadamente 120 mil pessoas/ano.