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Calhas dos rios Juruá, Purus e Madeira entram em processo de vazante no Amazonas

Até o momento, cerca de 133 mil famílias foram afetadas pela cheia em todo o estado, o que representa mais de 530 mil pessoas atingidas diretamente

O monitoramento dos rios é feito de forma contínua - Foto: Reprodução

Três das nove calhas de rios do Amazonas já iniciaram o processo de vazante: Juruá, Purus e Madeira. O restante do estado segue em diferentes estágios de cheia, com picos previstos entre os meses de março e julho.

Até o momento, cerca de 133 mil famílias foram afetadas pela cheia em todo o estado, o que representa mais de 530 mil pessoas atingidas diretamente. Segundo registros municipais, 42 cidades decretaram Situação de Emergência, 13 estão em Alerta, uma em Atenção e seis permanecem em situação de Normalidade.

As calhas em vazante concentram parte das ações emergenciais, como envio de alimentos, água potável e medicamentos. Os municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí – situados na calha do rio Madeira – foram os primeiros a receber apoio logístico, desde abril, após decretarem emergência.

Outras localidades como Borba, Novo Aripuanã, Boca do Acre, Carauari, Guajará, Juruá, Ipixuna e Itamarati também receberam apoio com envio de mantimentos, caixas d’água, kits de purificação e estrutura móvel de tratamento de água. A distribuição tem priorizado os municípios mais impactados pela cheia e com menor capacidade de resposta local.

Na área da educação, 453 estudantes dos municípios de Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini foram impactados pela elevação dos rios. Nessas regiões, o calendário escolar segue sendo cumprido com o suporte do programa de ensino remoto.

Na saúde, medicamentos, insumos e cilindros de oxigênio foram enviados para cidades das calhas em vazante, como Apuí, Manicoré, Boca do Acre e Guajará. Manicoré também recebeu uma nova usina de oxigênio para reforçar o atendimento hospitalar local.

O monitoramento dos rios é feito de forma contínua e os dados mais recentes apontam que, apesar da redução do nível em algumas regiões, a situação ainda exige atenção em boa parte do estado.

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