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Caso Clísia: polícia encontra vestígios de sangue na casa onde amazonense morava

Polícia esteve na casa onde a vítima morava com o suspeito de matá-la, no município de Extrema (MG)

Polícia Civil oferece suporte nas investigações

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) estão prestando apoio às investigações relacionadas ao feminicídio da amazonense Clísia Lima da Silva, que tinha 35 anos, encontrada no dia 30 de outubro na represa do rio Jaguari, em Piracaia (SP).

O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, entrou em contato com os delegados-gerais dos estados de São Paulo e Minas Gerais, com vistas a autorizar a participação da investigadora de polícia e coordenadora da Procuradoria, Akerna Chagas, nas diligências em conjunto com as Polícias Civis de São Paulo e Minas Gerais.

“Na quinta-feira (07/11), visitamos a casa onde a vítima morava com o suspeito, no município de Extrema (MG). No local, a Polícia Técnico-Científica de São Paulo realizou perícias, utilizando o composto químico luminol, que revelou a presença de sangue humano, indicando que possivelmente houve uma tentativa de limpeza para obstruir a investigação”, informou Akerna.

Na mesma ocasião, foi realizada a análise da central de monitoramento por câmeras de segurança de Extrema. A partir das imagens, foi possível verificar o trajeto feito pelo autor em seu veículo, transportando a vítima de sua residência até a represa.

De acordo com Akerna, o exame necroscópico revelou que a vítima sofreu múltiplos traumas em várias partes do corpo e foi arremessada na represa com as mãos e os pés amarrados, caindo na água em posição ventral, ainda com vida.

O suspeito foi preso em 31 de outubro, por meio de mandado de prisão temporária. As investigações continuam em andamento.

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