Na manhã deste sábado (02/06), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) realizaram procedimento de revista no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), que registrou uma ocorrência sobre o arremesso de 15 pacotes de materiais diverso por sobre a muralha da unidade, na última sexta-feira (01/06). Durante os dois dias foram retiradas três armas de fogo, telefones celulares e outros objetos ilícitos do Ipat, que fica localizado no quilômetro 8 da rodovia BR-174 (Manaus – Boa Vista).
A ocorrência do arremesso foi registrada por volta das 15h45 da sexta. Dos 15 pacotes, quatro foram interceptados por policiais militares que atuam na muralha do Ipat e agentes de socialização da empresa Umanizzare Gestão Prisional. Entre os materiais apreendidos foram registradas duas armas de fogo, sendo um revólver calibre 38 e uma pistola, sete aparelhos celulares e quatro chips.
Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar do Amazonas, Cleitman Coelho, a operação de fiscalização com o apoio de policiais do Comando de Policiamento Especializado (CPE), foi uma medida de segurança para retirar o material que foi arremessado da área externa para os internos do Ipat.
O procedimento de revista neste sábado iniciou por volta das 6h e terminou às 10h30. Todos os três pavilhões da unidade foram revistados por um efetivo de 144 pessoas, entre servidores da Seap, policiais militares do CPE e agentes da Umanizzare. Foram apreendidos 56 “trouxinhas” de maconha, uma porção grande de maconha, 39 aparelhos celulares, 25 terezas (cordas improvisadas com lençóis), 21 estoques, 20 carregadores, oito baterias de celulares, seis facas artesanais e seis marteletes.
O secretário Cleitman Coelho ressalta que as visitas e demais atividades no Ipat foram suspensas e os internos irão permanecer na tranca, como medida de segurança. Os detentos das celas onde os ilícitos foram encontrados irão passar por conselho disciplinar, que irá apurar a transgressão e aplicar sanções disciplinares nos presos, que podem resultar em isolamento e inclusão da ocorrência na certidão carcerária dos mesmos. A Seap pediu reforço da Polícia Militar nas guaritas das unidades, para evitar o registro de mais ocorrências por arremessos pela muralha das unidades.