A Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), recebeu do Ministério da Saúde (MS) nova remessa com 54.850 unidades de medicamentos que compõem o kit intubação, nesta sexta-feira (30/04).
Foram entregues à Cema 42.900 ampolas do analgésico Morfina e 11.950 ampolas dos bloqueadores neuromusculares Rocurônio (10.450) e Atracúrio (1.500). Os medicamentos são usados no processo de intubação de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou que realizam procedimentos cirúrgicos.
Considerando o estoque existente na Cema e somado o quantitativo repassado pelo MS, os bloqueadores neuromusculares e analgésicos asseguram a manutenção do abastecimento desses medicamentos, que compõem o kit intubação, em 61 e 46 dias, respectivamente, conforme explicou a coordenadora da Cema, Eunice Mascarenhas.
“Nesta remessa, da semana 41, estamos recebendo três medicamentos de duas categorias. Analgésico e bloqueador neuromuscular. Não recebemos sedativos. Todos os dias estamos batalhando por itens que compõem o kit intubação com o objetivo de repor o estoque. Entre saídas e entradas está sendo mantido o estoque médio de 30 dias de medicamentos do kit intubação”, afirmou a coordenadora.
A manutenção do estoque do kit intubação está inserida no Plano de Contingência Estadual para o Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, com estratégias para manutenção da cadeia de suprimentos, incluindo a aquisição de medicamentos essenciais no combate à doença para o abastecimento.
A SES-AM trabalha, de forma concomitante, no processo de importação de medicamentos e na articulação interfederativa. Também atua na aquisição emergencial local, com o objetivo de obter um quantitativo para uma média de três a quatro meses de medicamentos, e a contratualização com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Balanço
A distribuição de medicamentos pelo Ministério da Saúde aos estados é feita semanalmente. O Amazonas recebeu 107.959 doses de medicamentos neste mês, em remessas entregues nos dias 1, 18 e 30.
“O envio tem por base a criticidade do estado considerando o monitoramento de casos, internações e a taxa de ocupação na rede. O Ministério acompanha a venda de medicamentos das indústrias farmacêuticas. Mesmo que a compra seja em grande quantidade, a entrega é fracionada para que nenhum estado fique desabastecido”, finalizou a coordenadora.