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Cerca de 400 pacientes crônicos recebem cuidado multiprofissional do Estado, em casa

Cerca de 400 pacientes com doenças crônicas são acompanhados pelo Programa “Melhor em Casa”, conduzido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), na capital. Os pacientes recebem cuidado médico e multiprofissional, com atendimento humanizado no domicílio. Somente até agosto deste ano, foram registrados 20.038 atendimentos, já em 2019 foram 38.799 registrados no sistema E-SUS, do Ministério da Saúde.

Proporcionar ao paciente um cuidado no aconchego da família, evitar hospitalizações desnecessárias e superlotação da unidade hospitalar são alguns dos benefícios do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) desenvolvido pelo Governo do Amazonas, por meio do programa “Melhor em Casa”.

De acordo com a nutricionista e gerente do “Melhor em Casa”, Leida Bressane, a pesquisa mais recente de satisfação do usuário com o serviço da secretaria apontou 90% de satisfação.

“Temos uma pesquisa de satisfação do usuário onde nós ligamos, aplicamos um questionário. A família ali reflete o que ela sempre tem durante esse acompanhamento pela equipe. Temos mais de 90% de aceitação positiva do nosso programa dessas famílias que estão em acompanhamento hoje”, disse.

Gratidão é a palavra que preenche a vida de Alessandra Sousa, mãe da jovem Claudyanne Araújo, 27, que convive com as sequelas da paralisia infantil, adquirida por hipóxia ao nascer. Recebendo os cuidados da equipe da SES, a filha de Alessandra ganhou peso e se mantém estável há alguns anos.

“Muita, muita, mesmo (gratidão). Assim como eu falei, eu não tenho mais nem palavras para agradecer. Desde quando a equipe entrou aqui com a minha filha, Deus o livre, ela se recuperou 100% mesmo! Assim, e levar ela de ônibus era muito difícil, muito difícil mesmo. Eu agradeço muito à equipe vir aqui na porta da minha casa”, ressaltou a mãe.

Acompanhamento domiciliar 

Atendimento

A equipe verifica os sinais vitais, como pressão, temperatura e saturação sanguínea. Em seguida, a paciente é avaliada pela médica, que a acompanha e verifica como estão os curativos e o estado geral da paciente.

Em seguida, o atendimento do fisioterapeuta oferece alívio na respiração e fortalece a musculatura, atrofiada por conta da doença. Com a dedicação e cuidado, “Clau”, como é chamada pelos profissionais de saúde, retribui com sorrisos e colaboração.

Além dos atendimentos, os profissionais preparam os cuidadores para lidar com a rotina diária de cuidados, como a higienização, alimentação e troca de curativos quando necessário.

“Aprendi a como fazer a capotagem, a limpar o botton (Sonda Para Alimentação Enteral Gastrostomia), a fazer os manuseios dela, os exercícios da fisioterapia e como dar as medicações certas pra ela”, ressaltou a mãe.

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