Começou nesta sexta-feira (19), a construção de pontes de madeira devido a alta do rio Negro, cujo nível, já atingiu em Manaus a cota de inundação ao passar da marca dos 27,50 metros, com o objetivo de minimizar o prejuízo material e socioeconômico ocasionado pela subida das águas.
O secretário-executivo da Defesa Civil, Gladiston Silva, informou que a acessibilidade dos moradores dos bairros São Jorge, zona Oeste, e Educandos, zona Sul, está garantida, com mais de 500 metros de pontes construídas. A estimativa é de que o bairro Aparecida seja o próximo a receber as estruturas.
A Semseg, em conjunto com as secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e Infraestrutura (Seminf), está elaborando um plano de trabalho para definir as próximas ações nas áreas urbana, ribeirinha e rodoviária.
O secretário da Semasc, Eduardo Lucas, apresentou o plano de ação da secretaria para a realização dos atendimentos, cadastros e o pagamento e distribuição de diferentes tipos de benefícios ao longo dos dois meses de operação.
Durante esse período, serão pagos mais R$ 4,8 milhões em Auxílio Aluguel, benefício pago em duas parcelas de R$ 600, R$ 4,5 milhões em benefícios eventuais (kits de limpeza, cestas básicas, colchões etc.) e outros R$ 51,8 mil em materiais de consumo e serviços terceirizados necessários para a viabilização do atendimento à população.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o segundo alerta de cheia estima que a cota de 2023 não deve ultrapassar a marca de 28,51 metros, o que será confirmado no próximo alerta que tem divulgação prevista para o dia 31 deste mês. A maior cheia do rio Negro foi registrada em 2021, quando as águas chegaram à marca de 30,02 metros, segundo a medição do porto de Manaus.