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Cheia no Amazonas já afeta mais de 144 mil pessoas

Dos 62 municípios amazonenses, 13 já decretaram Situação de Emergência, 31 estão em Alerta e outros 18 permanecem em estado de Atenção

No município de Boca do Acre, na calha do Purus, a assistência chegou na quinta-feira (1º)

A cheia dos rios no Amazonas já impacta diretamente cerca de 144 mil pessoas, distribuídas em 36 mil famílias em todo o estado. Os dados são do boletim com informações atualizadas sobre a cheia no estado divulgado pelo Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, do governo do Amazonas.

De acordo com o levantamento, dos 62 municípios amazonenses, 13 já decretaram Situação de Emergência, 31 estão em Alerta e outros 18 permanecem em estado de Atenção.

As regiões mais afetadas vêm recebendo ajuda humanitária desde o dia 16 de abril, quando o Governo do Estado deu início à Operação Cheia 2025. Até agora, foram enviadas mais de 200 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água, 46.500 copos de água potável e seis kits purificadores para comunidades isoladas.

Neste sábado (03), a ajuda começou a chegar à zona urbana de Humaitá, um dos municípios mais impactados. A área rural da cidade já havia sido atendida anteriormente. No município de Boca do Acre, na calha do Purus, a assistência chegou na quinta-feira (1º), com a entrega de 2 mil cestas básicas e 6 mil copos de água potável, beneficiando diretamente 2 mil famílias.

Além de Humaitá e Boca do Acre, os municípios de Manicoré e Apuí também já foram atendidos. As ações seguem sendo coordenadas a partir de Manaus, de onde partiu uma força-tarefa logística para responder às necessidades mais urgentes da população ribeirinha.

Saúde

Entre os dias 24 e 25 de abril, cerca de 72 kits de medicamentos foram enviados para sete municípios: Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Humaitá, Ipixuna, Guajará e Novo Aripuanã, atendendo mais de 35 mil pessoas. Em Manicoré, o hospital local recebeu uma nova usina de oxigênio para suprir a demanda, e em Apuí, seis cilindros de oxigênio foram encaminhados como reserva técnica.

Monitoramento

A Defesa Civil do Amazonas segue monitorando os níveis dos rios em tempo real, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta. A expectativa é de que o número de afetados aumente nos próximos meses, à medida que a cheia avança para outras regiões do estado.

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