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"Chocolate" é preso após matar amiga a tiros em Manaus

O crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2023, no bairro da Paz, zona centro-oeste da capital

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em conjunto com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), prendeu na quinta-feira (29/08) Jonathan Cabral de Sousa, de 29 anos, conhecido como “Chocolate”, investigado pelo homicídio qualificado de Débora Kellen Santos Duarte, de 30 anos. O crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2023, no bairro da Paz, zona centro-oeste da capital.

Durante uma coletiva de imprensa na Delegacia Geral (DG), a delegada Marília Campello, adjunta da DEHS, explicou que as investigações começaram logo após as equipes policiais tomarem conhecimento do crime. Ao longo da investigação, foi possível identificar Jonathan Cabral como o principal suspeito do ato criminoso.

“Nós descobrimos que, na época, a vítima havia cedido um espaço em sua casa para o autor morar com sua esposa, pois o considerava um amigo. Ele já estava morando lá há cerca de dois meses. Na noite do crime, ele pegou a arma de fogo da própria vítima e disparou pelas costas dela, impedindo qualquer chance de defesa”, relatou a delegada.

Segundo a autoridade policial, o filho da vítima, de 15 anos, foi uma das testemunhas oculares e ajudou a identificar o autor, pois estava presente no local. Após matar Débora Kellen, o autor ainda apontou a arma para o filho dela e o forçou a entregar a chave da casa para que ele pudesse fugir com sua esposa. Além disso, durante seu depoimento, Jonathan confessou o crime. Em seu interrogatório, ele afirmou que matou Débora Kellen porque ela o havia destratado.

“O homem tinha ligação com o tráfico de drogas e alegou ter tirado a vida da mulher por ela também estar envolvida com o tráfico. No entanto, essa declaração não foi confirmada por nossa equipe. Quanto à arma, o filho de Débora nos informou que ela possuía o objeto para se proteger, pois havia recebido uma ameaça em 2021”, relatou Marília Campello.

O major Diego Paiva, da Seai, destacou a importância do trabalho da instituição, que forneceu o suporte essencial à Polícia Civil, com o apoio do disque-denúncia pelo 181. Ele ressaltou que os frutos desse bom serviço sempre prevalecem.

“Com essas ações integradas entre a Polícia Civil e a Seai, quem ganha é a sociedade amazonense. Reforço mais uma vez a importância do 181 e das operações conjuntas nesse contexto, pois é assim que retiramos de circulação indivíduos como este, garantindo que nenhum crime passe impune”, afirmou.

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