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Cinco homens envolvidos em morte de detento do Compaj são presos

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), por meio da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop), em conjunto com a Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), prendeu, na segunda-feira (10/12), cinco homens envolvidos na morte do detento do regime semiaberto Daniel Ferreira Chaves e no desaparecimento de Andressa Castilho de Souza, 23.

Foram presos em cumprimento a mandado de prisão preventiva Frednilson Souza Ribeiro, vulgo “Lágrima”, Marcos Firmino de Lima, Saymon Barros de França, Robert Klinger de Oliveira Pimentel e Alberkylison Freitas Cordeiro.

Frednilson e Saymon tiveram seus mandados de prisão cumpridos no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde estão recolhidos por homicídio e tráfico de drogas, respectivamente. Marcos foi preso na rua Rosina Ferreira, no bairro Alvorada 2, zona centro-oeste de Manaus, enquanto Robert Klinger foi capturado na rua Areal, bairro Compensa 3, zona oeste, e Alberkylison foi preso na rua Aracajú, bairro Grande Vitória, zona leste.

Inteligência – O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Amadeu Soares, afirmou que as prisões foram feitas após uma investigação minuciosa com a atuação da Inteligência. “Nós estamos falando de uma investigação complicada em que vários internos do semiaberto se juntaram para fazer uma espécie de ‘justiça’ entre eles. As investigações vão continuar”, afirmou.

De acordo com o secretário executivo de Operações, delegado Guilherme Torres, os envolvidos no desaparecimento de Andressa Castilho nas matas do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na morte de Daniel Ferreira, nas dependências do regime semiaberto, vinham sendo investigados desde novembro do ano passado.

Investigações continuam – Após a prisão e a partir do depoimento de Alex da Silva Sabóia, 45, a polícia conseguiu identificar e chegar ao paradeiro de outros suspeitos. “Com a prisão deles, vamos conseguir mais detalhes da dinâmica do crime e poder individualizar as condutas. As investigações não param aqui, até porque precisamos chegar aos autores do desaparecimento de Andressa e à motivação do crime”, afirmou Guilherme Torres.

O delegado falou, ainda, sobre a possível motivação da morte do Daniel. “Nós estamos chegando à motivação e as investigações apontam que a morte de Daniel realmente foi uma espécie de justiça com as próprias mãos, já que os presos teriam um código de conduta lá dentro em que não se pode mexer com os familiares. Nós já identificamos mais pessoas que participaram na morte”, ressaltou.

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