A Coca-Cola Brasil e o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB), em parceria com a ONG Gastromotiva e o Instituto PHI, promovem a distribuição de 50 mil refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social em Manaus e no município de Careiro da Várzea. A ação, que teve início nesta quinta-feira, 6, e segue até 19 de junho, faz parte das ações diretas de combate à fome que a empresa vem realizando em todo o país, para fazer chegar alimentos às populações mais vulneráveis ao agravamento da pandemia.
As refeições serão todas preparadas nas casas dos Cozinheiros Solidários, profissionais formados pelo projeto educacional da Gastromotiva. O projeto das Cozinhas, criado para atender à necessidade de novos modelos de atuação durante o período da Covid-19, já existe em três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná) e chega pela primeira vez ao Amazonas.
“Com o agravamento da pandemia, a questão da fome aumentou muito, principalmente nas áreas mais vulneráveis do país, e no Amazonas não foi diferente. Por acreditar na força e na potência das parcerias para ajudar os amazonenses a enfrentarem essa crise, nos unimos a novas organizações, como o Instituto Phi e a Gastromotiva, e estamos investindo, além da distribuição de cestas básicas, num projeto lindo de cozinhas solidárias, que fazem chegar alimentos aos ainda mais vulneráveis", destaca Daniela Redondo, diretora Executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.
O projeto Cozinhas Solidárias, explica David Hertz, chef, fundador e idealizador da Gastromotiva, acontece dentro das casas dos cozinheiros. A ONG fornece insumos, apoio logístico, treinamento, equipamentos, orientação para a montagem de um cardápio nutritivo e uma renda mensal para os cozinheiros, que preparam e distribuem as refeições para o público mapeado. Segundo David, o programa também conta com uma formação para o cozinheiro, operando um ciclo virtuoso completo: “Empodera os cozinheiros, gera impacto local, garante bolsa auxílio para o cozinheiro e alimentação para quem mais precisa”.
A iniciativa conta com a cooperação técnica e o suporte local voluntário do Instituto Acariquara, incubado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), responsável pela a otimização da operação e logística, assim como o monitoramento dos dados levantados durante a execução do projeto. A entidade também fez o mapeamento e levantamento das áreas que serão beneficiadas com a distribuição das refeições.
“Esses cozinheiros realizaram um trabalho de identificação de famílias em situação de insegurança alimentar e procederam um cadastro preliminar para a distribuição das refeições. Em paralelo, cozinhas que atendem população de ruas atuaram no engajamento de voluntários para o apoio na distribuição das refeições. Todos os envolvidos sentem-se comprometidos com a ideia de levar refeições dignas para esses territórios vulneráveis”, afirma o diretor-executivo do Instituto Acariquara, Ademar Vasconcelos.
Para elaborar as 50 mil refeições, em Manaus e no Careiro da Várzea, foram selecionados 15 cozinheiros. O cozinheiro solidário vai receber o kit com insumos, embalagens, equipamentos de proteção individual e outros itens necessários para a produção das refeições. Todo o preparo segue as rígidas normas de higiene aprendidas no treinamento da Gastromotiva.
Distribuição
As refeições começaram a ser distribuídas nesta quinta-feira, 6, em Manaus e no município de Careiro da Várzea. Na capital serão contemplados 14 bairros, em seis zonas, com a distribuição de 43.333 refeições. As zonas Leste e Sul são as que vão receber o maior número de refeições com respectivamente 10 e 16 mil quentinhas. Para o Careiro da Várzea serão destinadas 6.667 quentinhas. Pessoas em situação de vulnerabilidade social que estejam localizadas nas proximidades da comunidade do cozinheiro são as que vão receber o alimento.
Uma das cozinheiras participante do projeto é a enfermeira Marlene Cavalcante. Moradora do bairro São José 1, na zona Leste, Marlene já trabalha com o preparo de refeições há 16 anos. “Nossa história com ações sociais começou quando liberávamos 10 marmitas por dia para moradores de rua. Nossa última ação foi levar comida e água para as famílias das vítimas da Covid-19 na porta dos hospitais e maternidades durante a segunda onda. É gratificante fazer parte do Cozinha Solidárias e continuar a ajudar quem mais precisa”, comemora Marlene.
Além de garantir alimento saudável e nutritivo para quem mais precisa, o programa garante uma ocupação remunerada e formação para os cozinheiros participantes. Os alunos recebem uma bolsa-auxílio pelo trabalho realizado pela cozinha solidária, além da formação em empreendedorismo social.
Um dos beneficiados no primeiro dia de distribuição das refeições foi a doméstica, Sâmela dos Santos Amaral, 36. Desempregada, ela conta como tem sido difícil colocar comida na mesa e alimentar os seis filhos, entre eles um bebê de oito meses. "Meu marido também está desempregado e com a pandemia os serviços diminuíram bastante. Tem dias que só temos comida para as crianças. Essa refeição ao longo do mês vai ser uma grande ajuda", comemora.
Ações de combate à Covid-19
Desde o ano passado, a Coca-Cola Brasil tem realizado uma série de ações de apoio ao combate à Covid-19 no Estado. Em 2020, R$3 milhões foram destinadas pela companhia para o Amazonas. O recurso foi usado para a compra de 34 mil cestas básicas e 8,5 mil kits de higiene. O aporte beneficiou aproximadamente 330 mil pessoas em situação de vulnerabilidade na capital e em 25 municípios.
Entre fevereiro e março deste ano a Coca-Cola Brasil em parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil fizeram aporte de R$1 milhão para a compra de cestas básicas e botijões de gás e distribuiu mais de 25 mil cestas básicas, beneficiando 100 Instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade. A empresa também doou 5 mil litros de álcool 70% para os hospitais em Manaus, além de equipar com geladeiras o Laboratório Central de Saúde do Estado.
A Coca-Cola Brasil também fez parte da ação Juntos pelo Amazonas, que reuniu 15 grandes empresas e entidades do país para a doação de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, que deu suporte aos hospitais públicos da região. Com o Movimento UniãoBR a empresa participou da doação de seis usinas de oxigênio para a região.