No Amazonas, em 12 municípios que fornecem guaraná para a Coca-Cola Brasil, a colheita do fruto segue em ritmo acelerado e a contratação de mão de obra temporária por parte das famílias que produzem o guaraná é uma realidade que movimenta a economia local e gera postos de trabalho temporário.
A colheita, que teve início em outubro do ano passado e segue até janeiro deste ano, acontece uma vez por ano. A atividade, predominantemente de agricultura familiar, requer, neste período, mais postos para etapas importantes como o beneficiamento do fruto.
No guaranazal da produtora Maria Trindade, 54 anos, em Urucará, três novos funcionários foram contratados para ajudar na colheita. Esta safra, estima a produtora, será maior do que a anterior e, por isso, a família investiu em mão de obra temporária. Em 2018, a família produziu 1,1 tonelada do fruto. A expectativa para este ano é chegar à marca de 1,5 tonelada.
“Temos três pessoas trabalhando nos guaranazais. As pessoas que trabalham com a gente já sabem que todo ano, neste período, a renda extra é garantida. Se eu pudesse morar aqui no guaranazal seria melhor. Dá vontade de passar o dia inteiro aqui, ainda mais quando tem muito fruto. O guaraná não dá só energia, ele traz felicidade”, diz ela.
No município, a estimativa da Cooperativa Agrofrut, que fornece o fruto das 66 famílias produtoras de guaraná para a Coca-Cola Brasil, é que cada uma contrate até três pessoas para trabalhar no período da colheita. Em média, a colheita e o beneficiamento podem levar de dois a quatro meses.
Superando a meta – Em 2018, o número de municípios que fornecem guaraná para a Coca-Cola Brasil aumentou de cinco para 11. Já em 2019, de acordo com o agrônomo e especialista em agricultura para o Amazonas da Coca-Cola Brasil, João Carlos Santos, a repercussão do trabalho foi tão boa para os produtores familiares que Autazes passou a incrementar a lista de municípios, atingindo a meta histórica de atuação da Coca-Cola Brasil em 12 municípios no Amazonas.