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Com emenda de Eduardo Braga, Congresso aprova isenção de adicional ao frete para o Norte e Nordeste até 2031

Medida beneficia transporte de cargas em áreas com infraestrutura precária, como a Amazônia e o semiárido nordestino

A emenda também retira do projeto a previsão de redução gradual do benefício - Foto: Divulgação

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (16) o projeto de lei que estende a isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) para cargas com origem ou destino nas regiões Norte e Nordeste. A proposta, que agora segue para sanção presidencial, inclui emenda do senador Eduardo Braga (MDB-AM) que amplia o prazo da isenção até 8 de janeiro de 2031.

Originalmente previsto para vigorar até 2027, o benefício havia sido aprovado anteriormente pela Câmara, mas foi alterado no Senado por iniciativa de Braga, relator do texto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo o parlamentar, a prorrogação da isenção é estratégica para mitigar os efeitos de crises recentes, como as severas estiagens na Amazônia e os impactos econômicos da pandemia.

A emenda também retira do projeto a previsão de redução gradual do benefício — que previa corte mínimo de 10% ao ano — dispositivo que já havia sido superado pela Lei 14.301/2022.

O projeto, de autoria do deputado Júnior Ferrari (PSD-PA), tem como objetivo reduzir os custos logísticos e estimular a competitividade da navegação fluvial e de longo curso em regiões com infraestrutura limitada e alto grau de vulnerabilidade ambiental.

Instituído em 1958, o AFRMM é um tributo cobrado sobre o frete no transporte aquaviário nacional, cujos recursos são destinados ao Fundo da Marinha Mercante (FMM), voltado ao financiamento da modernização do setor.

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