Ir para o conteúdo

Depois da cobrança pelo despacho das malas, algumas companhias aéreas agora começam a exigir pagamento para levar a bagagem de mão de 10 kg embarcada. A princípio, a taxa passou a ser imposta pelas empresas low cost, porém, "se a moda pega", ela pode se espalhar pelas demais empresas e até tornar a viagem um pouco mais cara. As informações são d'A Gazeta.

As aéreas Norwegian e JetSmart foram as responsáveis por lançar a novidade. Desde o final de janeiro, elas só permitem que o passageiro leve uma bagagem pessoal (bolsa ou mochila) com até 10 kg e que caiba embaixo do assento.

Segundo a Resolução n° 400 da Anac, as empresas são obrigadas a permitir o embarque de uma bagagem de até de 10 kg, porém, não há delimitação do tipo de volume ou local onde deve ser alocada dentro da cabine. Ainda segundo a norma, qualquer item, além desse, poderá ser cobrado pelas aéreas.

Aproveitando-se dessa norma, as empresas estão delimitando que essa bagagem de 10 kg não seja classificada como mala de mão e que necessariamente caiba no espaço embaixo da cadeira, proibindo assim o uso gratuito do bagageiro. Com isso, além de restringir ainda mais o transporte de pertences dentro da aeronave, as empresas estão forçando o consumidor a pagar pelo transporte da mala de mão, até então gratuito.

Em uma das companhias aéreas que adotou a cobrança pela mala de mão, o item pessoal que pode ser transportado gratuitamente precisa ter dimensão máxima de 30cmx20cmx38cm, enquanto a mala de mão com cobrança pode ter até 45cmx35cmx25cm.

Atualmente a maior parte das companhias aéreas permite, em voos nacionais, que o passageiro carregue uma mala de mão de até 10 kg mais uma bagagem pessoal de até 3 kg. Já nos voos internacionais, varia entre 8 kg e 10 kg mais um item pessoal.

Publicidade BEMOL
Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade UEA
Publicidade CREA-AM

Mais Recentes