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Complexo viário da Constantino Nery terá nome de economista que idealizou a ZFM

O novo sistema viário da cidade, que está sendo construído na avenida Constantino Nery, nos cruzamentos com as ruas Pará e João Valério, vai receber o nome do economista e ex-ministro da Economia, Roberto Campos, um dos principais idealizadores do modelo Zona Franca de Manaus. O anúncio foi feito pelo prefeito Arthur Virgílio Neto nesta terça-feira, 9/4, durante a visita técnica que fez ao canteiro de obras, onde já estão sendo adotadas as primeiras medidas, como interdições, construção de tapumes e desativação de semáforos.

“É uma homenagem muito justa. Roberto Campos foi o homem que levou, ao então presidente Castelo Branco, a ideia de implantar a Zona Franca de Manaus. O presidente estava preocupado com a segurança nacional e o Roberto Campos com o desenvolvimento econômico”, disse o prefeito, que tem se destacado nos últimos meses como o mais vigoroso defensor das mudanças essenciais para o modelo, principal fonte de sobrevivência econômica de Manaus.

Na visita técnica desta terça, o prefeito acompanhou os primeiros passos da obra e reafirmou sua convicção de que, além de mudar a paisagem urbana, o novo complexo vai trazer grandes benefícios para o trânsito e o transporte público da cidade. Arthur também disse que espera que os trabalhos sejam concluídos bem antes do prazo de 15 meses estabelecido no contrato.

“É uma obra necessária. Por aqui passam aproximadamente 11 mil veículos por hora, nos horários de fluxo. É uma obra pedida há muito tempo e que está prevista há mais de 40 anos. Muitos prefeitos passaram batido por ela e não quero ser um desses. Nos últimos seis anos, trabalhamos para garantir a eficiência fiscal e financeira da prefeitura. Agora, temos os recursos liberados, um pouco mais de R$ 64 milhões, que não dependem de burocracia para o pagamento de todas as etapas da obra”, afirmou Arthur Neto.

O Complexo Viário Roberto Campos está sendo construído em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados e contará com duas passagens subterrâneas e uma estação de transferência de passageiros do transporte coletivo. O investimento conta com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, já liberados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FMDU). Na área, foram realizadas 22 desapropriações integrais e 22 desapropriações parciais.

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