Arthur Gomes da Silva, condenado pela morte da canoísta britânica Emma Kelty, foi preso na noite desta terça-feira, 07/02, no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas, zona sul de Manaus. Ele teria levado a filha ao hospital. As informações são do site Amazonas Atual.
Ainda na unidade de saúde, funcionários perceberam a movimentação suspeita do homem e acionaram a polícia, que o identificou como condenado por matar Emma Kelty e efetuaram a prisão.
Caso
O crime ocorreu no dia 13 de setembro de 2017, na ilha do Boeiro, na Comunidade Lauro Sodré, município de Coari. Emma Kelty tinha 43 anos e navegava em um caiaque em direção a Manaus pelo Rio Solimões. Emma Kelty vinha de Belém.
Kelty viajava de caiaque numa jornada que começou no Peru e foi interrompida entre as cidades de Codajás e Coari (ambas no Amazonas), com o desaparecimento dela.
A atleta usava as redes sociais para documentar a viagem pela Amazônia. No dia 12, um dia antes de seu desaparecimento, afirmou no Twitter ter avistado de 30 a 50 homens “armados de rifles e flechas” em barcos.
Condenação
Réu pelo homicídio da atleta, Arthur Gomes da Silva foi condenado a 29 anos, 11 meses e 7 dias de prisão.
Em novembro de 2018 o Ministério Público do Amazonas ofereceu denúncia contra seis pessoas envolvidas no crime: Arthur Gomes da Silva, Jardel Pinheiro Gomes, Erinei Ferreira da Silva, Elionai Cordovil da Silva, Valtemir Andrade de Lima e Erinilson Ferreira da Silva.
No julgamento de Arthur Gomes da Silva, todos os pedidos do MP foram julgados procedentes. O réu deveria cumprir a pena em regime inicialmente fechado pelo crime de latrocínio, estupro, corrupção de menores e ocultação de cadáver. O promotor de Justiça Rafael Del Castillo disse que iria recorrer para aumentar a pena.
Fonte: Amazonas Atual
