O Nacional-AM deu mais um passo rumo a terceirização do departamento de futebol. Em reunião nesta quinta-feira, na sede do clube, o Conselho Deliberativo, após alguns ajustes, aprovou por unanimidade a minuta de contrato que dá à empresa Ledman Sports o direito de gerir o clube pelos próximos 20 anos.
A negociação, agora, depende dos chineses, que vão receber o documento original com algumas ressalvas. O presidente do Leão da Vila Municipal, Roberto Peggy, explicou em que pé anda esse processo. O próximo passa é marcar o dia da assinatura.
“A verdade é que a decisão de hoje (quinta) permite que o Nacional devolva o contrato para a empresa Ledman, com ressalvas. Ficou definido que o processo de terceirização é uma realidade e que nós estamos plenamente de acordo. Faltam apenas alguns detalhes de cláusulas específicas, o que é natural. Segue para empresa Ledman para marcarmos o dia de assinatura de contrato”, disse.
Peggy acredita que a terceirização é a solução mais viável para a crise financeira sem precedentes do Naça. Uma das claúsulas iniciais do documento garante que a instituição amazonense receberia U$ 1 milhão no momento da oficialização.
“A assinatura de contrato e viabilização do recurso financeiro, como cláusula inicial, permite ao Nacional resolver os problemas financeiros de maneira imediata. O que poderia demorar meses, anos, poderá ser resolvido em alguns dias. Esse projeto representa a forma mais rápida e eficiente para o Nacional solucionar os problemas financeiros atuais”, ilustrou.
– Além de representar uma nova forma de fazer futebol, com novos investimentos. Representa também uma tranquiidade financeira para os próximos anos. Nos próximos meses poderíamos estar falando para 2019. A empresa cuidará dos detalhes sob nossa revisão e acompanhamento – acrescentou.
A reunião foi em uma sala fechada, mas, ao lado de fora, os torcedores marcaram presença e cobraram pela assinatura imediata. Peggy viu a “manifestação” como positiva.
“A presença da torcida é sempre importante. Em momentos como esse, mostra um comprometimento e preocupação com a situação do Nacional. As torcidas organizadas entendem que esse é o caminho a seguir para se recuperar o mais rápido possível dessa crise. É uma pressão positiva para se manter o foco, se fazer o melhor trabalho e validar o contrato da forma mais breve possível”, finalizou.