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Consultoria fará diagnóstico do sistema prisional e estudo sobre as fronteiras do AM

A consultoria do escritório “Giuliani Security & Safety” no Amazonas inclui o diagnóstico do sistema prisional e um estudo detalhado sobre as fronteiras do estado e o impacto dos crimes relacionados ao tráfico de drogas na região, segundo explicou a representante do escritório na América Latina, Kellen F. Dunning, que compõe a comitiva que está em Manaus, desde a última segunda-feira (14/05), realizando a primeira fase da coleta das informações no âmbito da justiça criminal.

“Esse projeto é dividido em três fases: a primeira fase diz respeito à justiça criminal, em que a equipe do Rudolph Giuliani (ex-prefeito de Nova York) está visitando delegacias e toda a estrutura da justiça no estado para entender como se dá os processos criminais no Amazonas, as necessidades das delegacias, além de procurar entender como os crimes de rua são tratados pela Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal”, detalhou Kellen.

De acordo com a executiva, a segunda fase vai englobar a revisão do sistema penitenciário, desde a apreensão até a fase do cumprimento de pena. “A terceira fase será o estudo das regiões de fronteira. Nós sabemos que o cuidado das fronteiras no Brasil é de responsabilidade do Governo Federal, mas entendemos que os crimes decorrentes das fronteiras, como o tráfico de drogas, afetam os munícipios, não só da região fronteiriça, mas também a capital do Amazonas”, afirmou.

Segundo Kellen Dunning, os impactos desses crimes também afetam o equilíbrio da qualidade de vida e da segurança pública, não só do estado do Amazonas, mas de países vizinhos na América Latina. A executiva adiantou que cada uma das três fases é composta por equipes diferentes, especializadas em cada tipo de atividade, que virão a Manaus nos próximos meses.

“Essa equipe não vem somente dos Estados Unidos. São profissionais de outras partes do mundo, que têm especialização na área de segurança pública. Nós procuramos ter uma equipe muito diversificada, com experiências com realidades parecidas com a do Brasil, não só na América Latina, mas na África e até mesmo nos Estados Unidos. Apesar de ter uma legislação diferente, existem realidades que podem ser comparadas com o Brasil”, enfatizou a executiva.

 

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